Portugal
"Creio que Jesus não será mais treinador do Flamengo", diz Pedro Sousa
2020-03-23 09:30:00
Diretor do Canal 11 lembra que Jesus tem o contrato a terminar

Jorge Jesus está de regresso a Portugal para cumprir isolamento face à Covid-19 e o diretor do Canal 11 da FPF crê que o técnico não irá mais treinar o Flamengo, embora o clube possa tentar renovar automaticamente o vínculo com o técnico.

"A brincar, a brincar o contrato de Jesus com o Flamengo termina em menos de 70 dias. E, portanto, o treinador está liberado, para usar uma expressão brasileira, para decidir o seu futuro", explicou Pedro Sousa, em declarações na rádio 'Observador'.

O diretor do Canal 11 salientou depois a crença que tem de que JJ não irá mais treinar o 'mengão'.

"Creio que ele não será mais treinador do Flamengo", referiu, dizendo que na última semana o técnico viveu momentos de apreensão quando teve a suspeita de estar infetado com o novo coronavírus.

As primeiras e segundas análises efetuadas a Jesus deram “resultado positivo fraco/inconclusivo”, situação que obrigou a que o treinador português, que está em quarentena, fizesse um terceiro teste.

O Flamengo confirmou na última quarta-feira que o novo resultado tinha dado negativo.

Jorge Jesus reagiu com natural satisfação o facto de ter dado negativo o terceiro teste que realizou ao Covid-19.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas mundialmente.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 1.720 mortos em 28.572 infeções, o Irão, com 1.685 mortes num total de 22.638 casos, a França, com 674 mortes (16.018 casos), e os Estados Unidos, com 390 mortes (31.057 casos).

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.