Portugal
Jesus diz que “não sofrer golos é positivo” e acredita que vai marcar na Roménia
2017-08-15 22:10:00
Técnico gostou da exibição da equipa, sobretudo na defesa, mostrando-se confiante para a segunda mão frente ao Steaua

Jorge Jesus demonstrou-se satisfeito com o facto de o Sporting não ter sofrido golos na receção ao Steaua Bucareste, em jogo da primeira mão do playoff de acesso à Liga dos Campeões, embora lamente que os leões não tenham sido capazes de desbloquear o nulo no marcador. Ainda assim o técnico acredita que o Sporting está em vantagem para a segunda mão, onde prevê conseguir marcar golos.

“Falta um segundo jogo e este é um resultado positivo porque não sofremos golos”, começou por dizer Jesus à Sport TV, após o final do encontro. “Na segunda mão vamos sofrer, certamente, mas acredito que temos todas as capacidades de fazer golos na Roménia. Deixámos a eliminatória em aberto. São duas equipas com valor semelhante e partimos para o segundo jogo com vantagem de poder fazer golos fora”, frisou Jorge Jesus.

O técnico leonino elogiou a exibição defensiva da equipa, mas também dos romenos. “Não foi por falta de qualidade ou criatividade empatámos, foi porque a equipa do Steaua defende muito bem. Podíamos sair daqui vencedores. É verdade que o Steaua teve uma ou outra situação perigosa. O Sporting não teve grandes ocasiões, mas teve mais perto do golo. Voltámos a fazer um bom jogo, voltámos a estar muito fortes do ponto de vista defensivo e era muito importante não sofrer golos. Esse objetivo conseguimos, o de fazer golos não”, comentou.

Jesus abordou ainda a titularidade de Fábio Coentrão, que inicialmente ficou de fora da convocatória, garantindo que tudo foi decidido depois do último treino antes do jogo de hoje. “Não se passou nada. Na conferência de imprensa disse que ainda havia um treino. Foi isso que disse e fiz”, explicou o técnico, antes de abordar o futuro de William Carvalho: "O que eu gostava era de ficar com o William o ano todo, e os outros todos, mas a cobiça nas pernas do Sporting é muita. Em Portugal as equipas não têm capacidade financeira para ficar com os melhores jogadores e estamos sujeitos ao mercado. Mas o Battaglia voltou a fazer um grande jogo".