Portugal
“Há uma mão invisível que mantém Bruno de Carvalho em pânico”, diz advogado
2020-03-13 20:45:00
Miguel Fonseca falou sobre o caso do ataque à Academia e deixa criticas à forma como o processo se desenrolou

Miguel Fonseca, advogado de Bruno de Carvalho, que foi absolvido, na passada quarta-feira, pelo Ministério Público (MP) do crime de autor moral do ataque a Alcochete, assume que o seu cliente ainda vive “em pânico constante”.

“Houve um telefonema estranho logo no dia do ataque para o oficial da GNR a dizer para manterem toda a gente detida. Depois, na fase de inquérito, vimos uma procuradora [Cândida Vilar] que prometeu libertar três arguidos se dessem mandantes e um juiz [Carlos Delca] que não foi livre. É essa mão invisível que mantém Bruno de Carvalho em pânico constante", afirmou o advogado, citado pelo jornal ‘O Jogo’.

As criticas a todo este processo não se ficaram por aqui e Miguel Fonseca assume que o ex-líder do Sporting foi vítima de uma campanha nunca antes vista em Portugal.

“Isto foi um assassinato de caráter. Só vi uma coisa assim desde 1974, que foi o caso do Engenheiro Sócrates”, garantiu.

Finalmente, o advogado falou sobre Frederico Varandas, atual presidente do clube leonino, e deixou um comentário irónico ao dirigente.

“E depois ainda apareceu o herói de Kandahar [Frederico Varandas] a fazer cara feia", concluiu.

Bruno de Carvalho já reagiu com satisfação à absolvição, dizendo, em publicação na sua página oficial do Facebook, que recuperou “parte da minha crença".

Ao mesmo tempo, o ex-presidente do emblema verde e branco assumiu que está na hora “de acabar com o circo que montaram” no Sporting, criticando de forma feroz o presidente da Assembleia Geral do emblema verde e branco, Rogério Alves.