Bruno de Carvalho negou que tenha cuspido na cara de Carlos Pinho, presidente do Arouca, num caso que remonta a 2016. A reação do ex-presidente do Sporting aparece no dia em que é tornado público um acordo entre as partes para que o caso seja encerrado.

O ex-líder leonino insiste na ideia de que não cuspiu na cara de Carlos Pinho, assegurando que isso é uma atitude "ordinária, reles". "Jamais o faria", disse Bruno de Carvalho, dizendo que "grave" neste caso foi a ameaça que foi alvo por parte de Pedro Dias.

"Fui ameaçado por um homicida que estava em fuga, o Pedro Dias de Arouca. Eu fui ameaçado. Isto não é brincadeira. As pessoas têm que ter noção daquilo que fazem. Terror é ter um homicida a ameaçar de morte como eu tive. Espero que este assunto fique terminado. É uma fábula que eu tenha cuspido. Tenho pena que se tenha chegado ao ponto de um homicida me ameaçar e ao pânico que isso me provocou. Espero que o acordo seja homologado", disse Bruno de Carvalho, revelando que este caso levou a discussões com o seu advogado.

"Este processo levou a algumas discussões entre mim e o meu advogado. Há princípios que não abdico. Disse ao meu advogado que preferia ser acusado injustamente a assumir algo que não tinha feito", reagiu o ex-presidente leonino, em declarações na rádio 'Estádio'.

"Não houve cuspidela e foi um facto inventado pelo Carlos Pinho e pelo filho. Não houve absolutamente nada", assegurando que o que saiu da boca foi "fumo". 

Na sua versão, Bruno de Carvalho explica que o acordo prevê um pedido de desculpas de ambas as partes.

"O acordo que está em cima da mesa e que Carlos Pinho veio para a imprensa, algo que é deselegante, é um pedido mútuo de desculpas. Não tem nada que ver com cuspidela porque não houve cuspidela. Não me custa nada terminar com este assunto com um pedido de desculpa mútuo. Tenho assuntos mais importantes que este com o presidente do Arouca".