Francisco J. Marques voltou a atacar o presidente do Benfica, agora com base no testemunho em tribunal de Lionn, que denunciou ter sido aliciado pelo empresário César Boaventura.

No Tribunal de Esposende, Lionn garantiu que ele e outros dois atletas que então jogavam no Rio Ave foram aliciados por César Boaventura para perder o jogo com o Benfica.

O testemunho do jogador, negado publciamente pelo empresário, serviu de base para o mais recente ataque do diretor de comunicação do FC Porto ao presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

"O que importa mais ressaltar é que a ligação do César Boaventura ao Benfica faz-se pelo testemunho do Lionn. O Lionn, sob juramento, diz que ele o tentou comprar para o jogo com o Benfica. Não é funcionário do Benfica e nem precisa de ser, porque se há uma confissão de que ele o tentou comprar no jogo frente ao Benfica e isto não implica o Benfica, todos os clubes agora podem fazer isto através de qualquer pessoa que não esteja ligado ao clube", sustentou Francisco J. Marques, no programa 'Porto Universo da Bancada'.

"Isto foram tudo artimanhas para benefício do Benfica", insistiu o dirigente portista: "Foram irregularidades muito graves, as mais graves que podem acontecer no desporto".

Prosseguindo o comentário, Francisco J. Marques evocou a "familiaridade muito grande entre César Boaventura e Luís Filipe Vieira" para reforçar o ataque ao presidente encarnado.

"O César Boaventura ainda não estava muito bem preparado para negociar transferências de treinadores, jogadores, e esteve ali a receber uma aula do Luís Filipe Vieira. Será que também lhe deu uma para aliciar jogadores? Ele para fazer negócios legais parece que não estava bem preparado. No resto, não sei", concluiu.