Bruno de Carvalho não ficou indiferente a uma entrevista dada por Eduarda Proença de Carvalho, apelidando a ex-vice-presidente da mesa da Assembleia Geral do Sporting de "mentora" do processo que levou à destituição do ex-presidente.

Através das redes sociais, Bruno de Carvalho afirmou que Eduarda Proença de Carvalho "iniciou a sua participação no 'Golpe em Alvalade' após uma conversa na Academia (dia da invasão) de cerca de 30 minutos" com Jorge Jesus.

"Ela veio dessa conversa completamente alterada", adiantou, acrescentando que demorou a perceber que a ex-dirigente "tinha sido contaminada com as mentiras de Jesus".

"Lá foi ela pelas redes sociais e por todos os canais de televisão mentir, manipular e tentar ter a importância que nunca ninguém lhe deu", insistiu.

O ex-presidente do Sporting explicou depois este ataque a quem não tem "importância".

"Trabalha num dos escritórios de advogados que passou a controlar" o Sporting, Uria Menéndez - Proença de Carvalho.

"Vamos ver o que dá a Operação Lex, ou outra que se venha a realizar derivada das investigações já efectuadas", acrescentou.

E fez depois as ligações entre Uria Menéndez, o "advogado de Isabel dos Santos" que "suspendeu actividade", Tito Arantes Fontes, advogado do mesmo escritório e que "é o atual presidente do grupo Stromp e responsável pela organização do X Congresso Leonino", e Proença de Carvalho, "o original",  que está "envolvido na Operação Fizz" e sobre quem o Ministério Público "pede que seja investigado" no caso de "corrupção em Angola".

O ex-dirigente passou depois a analisar as relações entre várias figuras do frupo Tertúlia 2.0, nomeadamente Nuno Mourão, Jaime Doria Cortesão, Rita Matos, Pedro Lencastre, Ricardo Agostinho e... Eduarda Proença de Carvalho, "a líder espiritual/sentimental".

"No final de contas tudo se resume ao mesmo... Follow the money... Andam todos ao mesmo e quem se trama não é o mexilhão... é sempre o Sporting Clube de Portugal", concluiu Bruno de Carvalho.