A paragem das competições tem gerado dúvidas e incertezas em Portugal e no estrangeiro. Da Liga NOS à Premier League, da II Liga à Serie A, sem esquecer a Champions ou a Liga Europa, passando pelo Euro2020 que foi adiado. Mas, nos campeonatos amadores? O Campeonato de Portugal, por exemplo, prova gerida pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), tem centenas de jogadores, treinadores e milhares de pessoas envolvidas, muita das vezes 'correndo' pela alegria ao clube da terra.

Mas é nesta incerteza que vai dos milhões aos tostões que o mundo da bola está e é também por isso que os clubes com menos mediatismo tentam lidar com esta situação.

Em Espinho, o presidente do clube não gostou de ver um grupo de emblemas enviarem uma proposta para a FPF para tentar uma solução para o Campeonato de Portugal e diz que "passaram uma certidão de óbito à comissão [de clubes do Campeonato de Portugal]".

Bernardo Gomes de Almeida realça ainda que os 'tigres' não estão disponíveis para integrarem comissões ou "palhaçadas".

"Este é um tema muito complexo que não pode servir para chico-espertices", avisa o dirigente, ciente de que os clubes não devem pretender subir na secretaria à custa de uma tragédia como a Covid-19.

esta foi feita "à revelia", deixando claro que subidas e descidas de divisão "só se fazem no campo".

"Ou anula-se a época ou conclui-se quando for possível, seja em julho, agosto ou setembro. As subidas ou descidas fazem-se no campo. A proposta apresentada favorece alguns clubes que garantiriam uma subida administrativa", afirmou Bernardo Gomes de Almeida, presidente do Espinho.

De acordo com o jornal 'O Jogo', a proposta enviada para a FPF por alguns clubes do Campeonato de Portugal propõe o alargamento da I Liga para 20 clubes e uma II Liga dividida em duas séries de 14 emblemas.

Já o Campeonato de Portugal, nesse cenário, teria dois agrupamentos de 12 equipas, com uma prova entre associações de 56 clubes na temporada 2020/21.