O campeonato entra na fase decisiva e Duarte Gomes espera uma "guerra de palavreado" que é "imune às cócegas de um regulador de mãos atadas".
O antigo árbitro, que recentemente falou sobre o caso dos 'vouchers', avisa desde já que a narrativa "irá sustentar-se numa criatividade cada vez mais perversa, mesquinha e maliciosa".
Além disso, Duarte Gomes vê que "a malta dos teclados, comunicados e avenças não tem mãos a medir" e vaticina que até maio "haverá trabalho redobrado, horas extra e muitas, muitas noites em branco".
"Honra a estes operários de mão suja que, em conjunto com a turminha das redes e com a trupe de coisos que os segue, tentarão acrescentar ao jogo toda uma realidade paralela", explica Duarte Gomes, em artigo na 'Tribuna Expresso'.
O antigo árbitro salienta ainda que o objetivo passa por "poluir, confundir e baralhar" e, no fundo, "chatear, perturbar e incendiar".
Até porque diz, em jeito de lamento e crítica, "o 'Zé Povinho' tende a agarrar muito mais o que lê, vê e ouve do que o que intui, deduz e pensa pela sua própria cabeça".
Tudo somado, Duarte Gomes espera queixas que vão desde penáltis, vermelhos, amarelos e faltas num 'filme' repetido.
"Sentem-se na fila da frente. Comprem pipocas e aguardem uns dias. O filme está quase, quase a (re)começar. Na falta de melhor, é ver este. Outra e outra vez."