O antigo vice-presidente do Sporting, Carlos Vieira, abordou a reunião entre a direção, liderada, na altura, por Bruno de Carvalho, e a equipa técnica, confirmando que era necessário pagar um valor avultado para a rescisão de contrato de Jorge Jesus.

"Essa reunião foi convocada para saber, depois do péssimo resultado da véspera, se tínhamos chegado ao fim da linha ou se a equipa técnica tinha condições para dirigir a equipa na final da Taça. Houve a perceção de que a equipa técnica não se manteria na época seguinte. Ficou no ar a ideia de uma eventual rescisão de contrato, a ser tratada entre advogados. Naquele dia não houve despedimento, era preciso uma proposta de rescisão, um acordo. Era uma decisão com grande impacto financeiro, 8 milhões de euros brutos", afirmou Carlos Vieira à saída do tribunal, citado pelo Record.

O antigo número dois da direção de Bruno de Carvalho acrescentou que Jorge Jesus, atual treinador do Flamengo, disse, durante essa reunião, que "se é para ir embora, vou já embora."

Após o ataque à Academia do Sporting, Bruno de Carvalho saiu da direção do clube, após ter sido destituido pelos sócios, em Assembleia Geral.