Portugal
Custódio demite-se e promove quarto treinador no SC Braga
2020-07-01 12:45:00
Técnico registou duas vitórias, um empate e três derrotas

O treinador Custódio Castro ‘aguentou-se’ apenas seis jornadas e, ao demitir-se, vai promover o quarto treinador do SC Braga na edição 2019/20 da I Liga portuguesa de futebol.

Depois de Ricardo Sá Pinto, despedido à 14.ª jornada, e Rúben Amorim, que rumou ao Sporting após a 23.ª, o ex-futebolista dos ‘arsenalistas’ foi o eleito de António Salvador, mas ‘desistiu’ após duas vitórias, um empate e três derrotas.

Custódio, de 37 anos, recebeu os ‘guerreiros’ na terceira posição, quatro pontos acima do Sporting e deixa-os na quarta, pressionados pelo Rio Ave, quinto, que na terça-feira bateu precisamente os bracarenses, por 4-3, em Vila do Conde.

O jovem técnico protagonizou a 15.ª ‘chicotada’ da época, em 11 equipas, resistindo apenas Sérgio Conceição (FC Porto), Carlos Carvalhal (Rio Ave), João Pedro Sousa (Famalicão), Ivo Vieira (Vitória de Guimarães), João Henriques (Santa Clara), Vítor Oliveira (Gil Vicente) e Natxo González (Tondela)

O ex-médio tinha transitado da equipa B, o mesmo caminho que Bruno Lage, de 44, fez a época passada no Benfica, então para recuperar sete pontos de atraso para o FC Porto e levar os ‘encarnados’ à conquista do título.

Na presente edição da I Liga, Lage replicou 18 vitórias nos primeiros 19 jogos, mas, depois, entrou numa onda muito negativa, com apenas dois triunfos em 10 jogos, e foi ‘chicoteado’ na segunda-feira, após um 0-2 no reduto do Marítimo.

Antes, a segunda volta apenas tinha feito ‘cair’ Silas, no Sporting, à 23.ª ronda, numa segunda mudança em Alvalade que acabou por provocar a terceira em Braga, onde os ‘leões’ foram ‘roubar’ Rúben Amorim, por 10 milhões de euros.

Na primeira volta, registaram-se 11 ‘chicotadas’, em 10 equipas, sendo que quatro conjuntos tiveram interinos a fazer a transição e dois treinadores foram despedidos de uma formação e encontraram emprego noutra.

A quarta jornada fez as primeiras ‘vítimas’, o holandês Marcel Keizer foi despedido do Sporting, Jorge Silas do Belenenses SAD e Filipe Rocha do Paços de Ferreira, cedendo o lugar ao interino Leonel Pontes, a Pedro Ribeiro e a Pepa, respetivamente.

Depois de duas rondas como interino, Leonel Pontes voltou aos sub-23 dos ‘leões’ e foi substituído por Silas, que, desta forma, só esteve duas rondas no desemprego.

Na ronda seguinte, a sétima, o lanterna-vermelha Desportivo das Aves, que já havia cumprido o embate da nona, ‘despachou’ Augusto Inácio e, na oitava, foi a vez de o Vitória de Setúbal utilizar o ‘chicote’ em Sandro Mendes.

Leandro Pires, no Desportivo das Aves, e o camaronês Meyong Zé, no Vitória de Setúbal, foram interinos, até à 11.ª ronda, na qual também ‘caiu’ Nuno Manta Santos, no Marítimo, que transitou de imediato para a Vila das Aves, estreando-se na jornada 12.

Ainda se estrearam na mesma ronda José Gomes, nos insulares, e o espanhol Júlio Velázquez, nos sadinos.

As ‘chicotadas’ repousaram dois fins de semana, mas, à 14.ª jornada, e a exemplo da quarta, mudaram três: o Moreirense trocou Vítor Campelos por Ricardo Soares, no Boavista, saiu Lito Vidigal e entrou Daniel Ramos e, no Sporting de Braga, Ricardo Sá Pinto deu lugar a Rúben Amorim.

Na jornada 16, o Belenenses SAD tornou-se a primeira equipa a operar uma segunda mudança: Pedro Ribeiro, que tinha sucedido a Silas, foi substituído por Petit.

A acabar a primeira volta, deu-se a demissão de António Folha, que não resistiu aos maus resultados no Portimonense e foi substituído, interinamente, por Bruno Lopes, que, à 20.ª ronda cedeu o lugar a Paulo Sérgio.