O presidente do Vitória de Setúbal reagiu com surpresa à associação do corte de relações com o Sporting com a campanha eleitoral no clube sadino.

"Não me podia demitir de ser o presidente do Vitória. De que forma é que isto pode ser visto como aproveitamento? Não fujo das minhas obrigações", defendeu Vítor Hugo Valente, citado pelo jornal O Jogo.

"Estávamos perante um problema dramático e quanto mais precisam de mim, mais presente estou", reforçou o dirigente.

Na presidência "há dois anos", o candidato pela lista E salientou ter colocado "o Vitória em situação de poder chegar a novos patamares competitivos", como tinha prometido na anterior campanha eleitoral.

Para as eleições da próxima sexta-feira, Vítor Hugo Valente deixou novas promessas: "Queremos fazer um reforço óbvio da equipa de futebol para atingir os patamares para os quais quero que o clube lute. Vamos também apostar nas infraestruturas e na formação".

"No fundo, é dar desenvolvimento num patamar superior ao que fizemos até aqui", reforçou: "Muito antes do final do mandato vamos ter espaços próprios para a equipa treinar, de modo a evitar que andemos sempre com a casa às costas para treinar em Troia e Palmela".

O presidente sustentou ainda que "a parte desportiva e financeira está muito melhor do que estava, quer na SAD quer no clube".

"O Vitória não é rico, mas é um clube estável. Os indícios estão à vista: salários em dia e inscrições feitas dentro dos prazos. Digam o que disserem, a verdade é que ninguém sério e com credibilidade se aproximava do Vitória com outro tipo de projetos, se não estivéssemos como estamos", concluiu.