O jogador do Rio Ave, Tarantini, analisa os efeitos da pandemia da covid-19 no futebol português e considera que a mesma vem mostrar as “fragilidades” do contexto em Portugal.
Em declarações ao Zerozero, o médio pensa que, no fim de tudo, este período “pode servir de exemplo”, mas que o mesmo veio confirmar o estado de vários clubes e jogadores.
“Isto vem por a nu mais fragilidades o contexto em Portugal. Há um sonho muito grande de ser jogador de futebol, mas temos que o dizer que apenas 16% dos jogadores vão chegar à I Liga… Agora vamos a II Liga, ao Campeonato de Portugal… É a realidade. Quando isto tudo acontece, passamos a perceber que há clubes e jogadores a viver no fio da navalha”, afirmou Tarantini.
Ao mesmo tempo, o futebolista que os jogadores em Portugal, tal como os treinadores, deviam ter, desde o primeiro dia, uma cédula, para os proteger no futuro a curto e médio prazo.
Esta terça-feira, a Liga anunciou, em comunicado, que o regresso do campeonato está marcado para o dia 04 de junho.
Segundo indicações das entidades governamentais e da Direção-Geral de Saúde (DGS), todos os jogos serão realizados à porta fechada.
Tarantini não esconde o facto que será estranho jogar sem público nas bancadas.
“Agora vai ser diferente e vamos ter que nos adaptar ao facto que não há público, já que é para eles que nós jogamos. Agora vamos ter um eco no relvado e vai ser diferente”, salientou.
Esta temporada, Tarantini fez 30 jogos ao serviço do Rio Ave, tendo feito cinco golos.