Cláudio Braga, treinador português de 43 anos que esta temporada orienta o Marítimo afirmou querer instituir um estilo ofensivo no clube dos Barreiros e assinalou que gostava ainda de receber mais alguns reforços até ao final da janela de transferências.

"Gosto que uma equipa não se sinta amarrada. Gosto que os jogadores sintam confiança para atacarem o espaço, dando liberdade aos laterais e aos centrais para atacarem e conduzirem a bola. Ter dinâmica de jogo no meio-campo, em que se pensa o jogo para a frente, e ter jogadores à frente que não tenham medo de desequilibrar, irem à procura do último passe, do um contra um, de rematarem e fazerem golo", referiu em entrevista à TSF.

Para Cláudio Braga, reforços só se forem mais valias e ficará satisfeito caso o plantel não sofra alterações: "Temos um plantel equilibrado, competitivo, muito trabalhador, com muitos jogadores a pensarem o jogo e a quererem dar resposta. Tudo o que for para melhorar o Marítimo, é bem-vindo, mas, se continuar com este plantel, fico muito satisfeito".

O antigo treinador do Fortuna Sittard assinalou que foi uma honra ter recebido o convite para treinar o Marítimo: "Tinha um compromisso muito claro com o presidente do Fortuna se aparecesse um convite de um clube maior. Ele disse que tinha pena em me deixar sair, mas que compreendia. Quando o senhor Carlos Pereira me ligou, senti-me muito honrado e com muito orgulho. Poder estar nesta função a servir o Marítimo é algo muito especial. O compromisso está feito e desde o primeiro ao último minuto que estiver aqui, é para dar tudo e servir o clube".

Sobre as diferenças que sentiu entre o futebol holandês e o português... "Não diria que é muito diferente. Penso que o jogo na Holanda é talvez mais posicional. Em Portugal, temos equipas com mais dinâmica e criatividade e também mais focadas no resultado, enquanto que, na Holanda, pensa-se muito em desenvolver as equipas".