O centro de estágios do Moreirense, equipamento orçado entre oito e nove milhões de euros, começa a ser utilizado este mês com um campo dedicado à formação, disse hoje à Lusa o presidente do emblema vimaranense.

Em maio do ano passado o clube que terminou a última temporada na sexta posição da I liga portuguesa em futebol anunciou a construção de um centro de estágios a cerca de 200 metros do estádio, infraestrutura para a qual foram projetados quatro campos de futebol, um edifício com 20 quartos, um ginásio, entre outras valências.

Na mesma ocasião, o emblema vimaranense apontou que o projeto deverá ser realizado em várias fases, dando prioridade aos campos de futebol.

Hoje, em declarações à agência Lusa, o presidente do Moreirense Vítor Magalhães avançou que o primeiro campo, um sintético de última geração, vai estar pronto este mês e servirá a formação, vertente na qual o Moreirense tem vários escalões e um total de 300 jogadores.

O dirigente acrescentou que dois outros campos, dedicados aos treinos da equipa sénior, ficarão prontos em setembro, enquanto o quatro campo será para o final de 2019 ou início de 2020.

“Até ao final de setembro deixaremos de andar de casa às costas [atualmente o Moreirense treina em campos de clubes vizinhos como o Serzedelo, o Pevidém, Ribeirão ou Vila Chã] e num raio de poucos metros teremos a nossa muito desejada academia. E o espaço funcionará em pleno no próximo ano, quando o Moreirense lançar a sua equipa de sub-23. O grande objetivo é promover ativos e trabalhar para conseguir receitas extraordinárias”, disse o dirigente.

Quanto à equipa de sub-23, Vítor Magalhães projetou o seu lançamento para a época 2020/21, explicando a aposta em mais este escalão com a expressão “temos de investir no que nos pode diferenciar”.

Orçado entre oito e nove milhões de euros, o centro de estágios do Moreirense está a ser construído numa antiga quinta localizada nas imediações do estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, freguesia do concelho de Guimarães, distrito de Braga.

“Este projeto é a menina dos olhos do povo de Moreira de Cónegos e de todas as vilas e freguesias que germinam com a nossa. Esta infraestrutura não é só de Moreira de Cónegos. É da região, do país, e acolhe pessoas de todo o mundo”, concluiu o presidente do Moreirense.