A auditoria forense às contas leoninas na 'era' Bruno de Carvalho continua a marcar a atualidade no Sporting e, nesta quinta-feira, o jornal 'Record' fornece novos dados sobre a análise realizada pela Bakertilly (empresa que levou a cabo esta análise), nomeadamente, por exemplo, às gratificações recebidas pela direção numa época em que o Sporting... não ganhou nenhum troféu pela equipa principal.

Na época 2016/17, o Sporting terminou em terceiro lugar no campeonato, não passou dos quartos de final da Taça de Portugal, disse adeus à Taça da Liga ainda na fase de grupos e quedou-se em último no seu agrupamento da Champions, onde tinha por oponentes Dortmund, Real Madrid e Légia de Varsóvia.

Ainda assim, segundo dados agora conhecidos e revelados pelo 'Record', Bruno de Carvalho teve direito a um prémio na ordem dos 100 mil euros pelo desempenho desportivo da equipa. Os 'vice' Carlos Vieira, Guilherme Pinheiro e Rui Caeiro receberam 50 mil euros.

Mas também há novos dados relativos aos valores envolvidos aquando da saída de Jorge Jesus de Alvalade.

Apesar de ter rescindido por mútuo acordo com a SAD, então comandada por Bruno de Carvalho, numa altura em que Jorge Jesus tinha mais anos de contrato, o treinador a recebeu cerca de 320 mil euros de 380 mil que estiveram envolvidos na saída de toda a sua estrutura técnica.

Mas há mais valores que a auditoria traz à luz do conhecimento público, nomeadamente, valores envolvidos em gratificações ao plantel. Na última temporada, o grupo de trabalho do plantel principal terá recebido, de acordo com as contas analisadas pela Bakertilly, citadas pelo 'Record', 3,8 milhões de euros. 

Desportivamente, a época findou com o Sporting em terceiro lugar no campeonato, como finalista derrotado no Estádio do Jamor, na final da Taça de Portugal e com a Taça da Liga no museu verde e branco.

Nas épocas 2013/14, 2014/15 e 2015/16, a auditora não encontrou referências a prémios distribuidos ao plantel.