Bruno Fernandes volta a ser apontado como alvo de vários clubes, agora que se aproxima a janela de inverno, e começou a abrir a porta de saída do Sporting, após o jogo de Portugal com a Lituânia.

Garantindo não estar "minimamente preocupado" com os rumores, o médio sustentou que se sente bem em Alvalade.

"Desde 2017 que estou lá, fala-se da minha saída, mas o facto é que ainda lá estou", lembrou.

"Continuo a fazer o meu melhor. Tenho sonhos, mas não estou preocupado, nem tenho motivos para pressionar ou procurar uma saída. Estou num clube de que gosto. Se um dia tiver de sair, espero deixar uma boa recordação", frisou Bruno Fernandes, falando na zona de entrevistas rápidas do Estádio Algarve.

Sobre o jogo, destacou a qualidade defensiva de Portugal, "principalmente na reação à bola".

"Foi importante e foi o que nos levou a fazer alguns golos. Há que continuar neste registo. Marcando cedo, a equipa deles acaba sempre por se abrir mais um pouco, na tentativa de nos surpreender e fazer golo e os espaços ficam maiores para nos também", argumentou.

Bruno Fernandes lembrou ainda Domingos Duarte, chamado à seleção mas que acabou a ver o jogo na bancada, e realçou que Cristiano Ronaldo está "sempre motivado" e a dar "o melhor de si".

"Fez uma exibição tremenda e um hat trick, algo que já é normal nele", complementou.

A concluir, Bruno Fernandes explicou o abraço a Pizzi: "Tínhamos falado antes do jogo de uma possível assistência dele, ele tentou, mas não tive oportunidade. Quando podia chutar à baliza, entreguei-lhe a bola. Assistir ou marcar é sempre importante, antes do jogo tinha falado com o Pizzi sobre uma assistência dele para mim, mas saiu ao contrário".