O ex-líder verde e branco garante que será pedida uma "reconstituição judicial para perceber claramente tudo o que aconteceu e a forma como os jogadores e o staff podiam ter sido protegidos" durante a invasão a Alcochete.

"Vamos fazer uma reconstituição para perceber se era possível ou não evitar que alguém tivesse chegado ao contacto com os jogadores (...) Aquilo que aconteceu podia ser facilmente evitado. Eu conheço a Academia como as palmas das minhas mãos", referiu Bruno de Carvalho.

O antigo presidente do Sporting revela que as autoridades só foram informada do ataque passado "20 minutos". "Ninguém ligou para o 112, para a GNR, deu tempo para Frederico Varandas se rir. Tinham tempo para colocar os jogadores num local seguro", garantiu o ex-presidente dos leões.

Em declarações no seu espaço de comentário semanal na rádio 'Estádio', Bruno de Carvalho levanta várias questões sobre o dia em que o centro de treinos dos leões foi invadido.

"O segurança que estava na porta não chamou a polícia, os jornalistas não chamaram a polícia quando viram a entrada um grupo de pessoas encapuçados, o staff também não o fez, nem treinadores, nem atletas. Houve tempo para fazer vídeos, tirar fotos mas ninguém se lembrou, que coincidência, de ligar para a polícia a dizer que entrou um grupo de encapuçados na Academia."

Bruno de Carvalho reitera que "houve tempo para tudo". "Houve tempo para vídeos e fotos que enviaram para o Correio da Manhã. Mas ninguém se lembrou de ligar para a polícia. Depois ligaram de forma anónima. E só após a investigação chegaram ao autor da chamada. É estranho e até hoje nunca disseram às pessoas isso."