Daniel Podence, que rescindiu unilateralmente com o Sporting após o ataque à Academia de Alcochete, não mudou de opinião em relação ao presidente dos leões à data do incidente, Bruno de Carvalho.
Questionado sobre a intenção assumida pelo ex-dirigente de ser reintegrado como sócio e voltar a candidatar-se á liderança do Sporting, durante uma entrevista ao jornal O Jogo, Podence deu uma resposta irónica.
"O Bruno de Carvalho que se preocupe em lutar contra o coronavírus que fica melhor, ele e toda a gente", afirmou.
Analisando a atualidade do clube leonino, o jogador que agora representa o Wolverhampton considerou que a contratação de Rúben Amorim foi "muito arriscada".
Os dez milhões de euros são "muito dinheiro", mas se o treinador for bem sucedido "já ninguém se lembrará de quanto custou", complementou.
Já a contestação ao presidente Frederico Varandas nos jogos em Alvalade é encarada com certa naturalidade pelo extremo, dado que o Sporting não tem conseguido transformar Alvalade numa "fortaleza".
"Isso já não é de agora", explicou: "Só nas épocas do Jesus é que as equipas iam a Alvalade e já entravam a perder".
"É vergonhoso uma equipa tão grande como o Sporting passar por estas situações. Não ganhando títulos torna-se mais fácil assobiar a equipa, mas, independentemente disso, o clube não merece passar por algo assim seja quem for o presidente. Dessa forma, os jogadores não rendem", concluiu Daniel Podence.