Portugal
Bruno de Carvalho não foi levado para a GNR no dia do ataque e logo aí estranhou
2019-10-18 13:25:00
Ex-presidente leonino aponta críticas à forma como o processo tem sido conduzido

O ex-presidente do Sporting revisitou o processo de ataque à academia Alcochete e diz que desde o primeiro dia suspeitou da forma como a investigação estava a decorrer.

"Logo desde o primeiro dia não fui ouvido. Ouviram todos, desde diretores a jogadores mas a mim não me levaram para o posto da GNR de Alcochete", explicou Bruno de Carvalho, em declarações na rádio 'Estádio' no seu espaço de comentário semanal.

E prosseguiu: "Depois apresento-me no Departamentos de Investigação e Ação Penal (DIAP) como bom cidadão. Para outros que o fazem é como se fossem um bom cidadão, recebem louvores. Para mim, foi 'a cereja no topo do bolo' para me prenderem".

Em outubro de 2018, Bruno de Carvalho, recorde-se, apresentou-se voluntariamente no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), mostrando-se disponível para dar explicações ao Ministério Público sobre os ataques na academia de Alcochete. Mas as autoridades não o quiseram ouvir, nesse momento.

O ex-presidente do Sporting lamenta a forma como a investigação tem sido conduzida e proclama a sua inocência, uma vez mais, em todo este processo.