Bruno de Carvalho aproveitou a visita ao Núcleo do Sporting em Soure para falar em ingratidão no seio da família sportinguista, a mesma que lhe deu “pontapés” quando o viu “no chão”: “Uma família não vê um membro no chão e vai lá dar-lhe pontapés. Em cinco dias em que tive de estar ausente vi tamanha ingratidão por parte de muita gente”, referiu o presidente leonino em declarações reproduzidas, esta segunda-feira, pela Sporting TV.

O líder máximo do Sporting voltou a usar o termo “meninos” para se dirigir aos jogadores e sublinhou que com ele à frente do clube, apenas existir não é condição: “Se para vocês basta existir e respirar, está bom. Para mim, tão mais fácil é não ter Facebook e não dizer nada aos menino”, disse.

Bruno de Carvalho explicou ainda que os sócios não podem querer que ele exija dos jogadores, mas só de uma certa maneira: “Não consigo perceber esta vossa dicotomia do "aperta com eles", mas "aperta com eles como eu achar". Garganta temos todos, mas fazer está quieto", sublinhou.

Sobre as eventuais ondas de protesto, Bruno de Carvalho foi perentório: “Não tive medo de nenhum apupo. Estava a ajudar a minha filha a estar no meio de nós. Já ouvi que estaria maluco ou com uma depressão. Só pessoas sem escrúpulos é que dizem coisas destas.  Estar ao lado da família num momento difícil é algo que sempre fiz. Infelizmente, alguns sportinguistas não o têm feito , dado que também vos considero a minha família. Todos têm de refletir, não só o presidente. Pelo Sporting morro se preciso, mas deixem-me trabalhar", frisou.