Portugal
Bruno de Carvalho: "Diz-se que havia um mandado de detenção... para ser ouvido"
2018-10-11 16:00:00
Bruno de Carvalho diz estar de "consciência tranquila em tudo: 'cashballs', auditorias forenses, ataque à Academia..."

Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, apresentou-se voluntariamente no DCIAP para prestar declarações no caso do ataque à Academia de Alcochete, esta quinta-feira, mas deu conta de que acabou por não ser ouvido. "Fui ao DCIAP e chegámos à conclusão que o processo estaria no DIAP. Mas não, está no juiz de instrução. Só fomos notificados hoje do indeferimento. Não pudemos ser ouvidos porque não há processo", referiu Bruno de Carvalho aos jornalistas, citado pelo jornal O Jogo.

"Chegou a meu conhecimento que haveria um mandato para esta sexta-feira para ser inquirido. Vim aqui não por estratégia, vim por caráter e personalidade. Diz-se que havia um mandado de detenção, mas há muitos géneros, este seria para ser ouvido. A justiça faz o seu trabalho e o meu trabalho é estar disponível para colaborar", acrescentou o ex-presidente dos leões.

"Continuamos na senda de eu ser culpado, por ser culpado no festival absolutamente idiota de tochas. Fala-se nos bastidores do mandado de detenção para ser ouvido. Eu vim ao DIAP para prestar informações necessárias. Disseram-me que não me iam ouvir porque não está cá o processo. Vim demonstrar, de forma voluntária, que não é preciso nada. É dizerem: precisam de falar comigo e eu vou. Onde for preciso, eu vou", referiu também Bruno de Carvalho.

Em relação ao ataque à Academia, Bruno de Carvalho assegurou que não teve "conhecimento absolutamente nenhum do ataque, a não ser quando nos vieram avisar que tinha acontecido e fui à Academia. Só soube depois de estar a acontecer."

Bruno de Carvalho concluiu ao dar conta de que está de "consciência tranquila em tudo: 'cashballs', auditorias forenses, ataque à Academia..."