‘Olá, velho inimigo.’ O Benfica pode, desta forma, cumprimentar um antigo némesis que têm vindo recentemente a assolar o plantel encarnado, ou seja, as lesões. Depois de ser privado de Krovinovic para o resto da temporada, Rui Vitória vê-se agora sem Salvio, operado ao joelho direito e a situação em torno da lesão de Jonas é incerta. Assim sendo, os encarnados voltam a estar fustigados pelas lesões, depois de na temporada passada o departamento médico da equipa ter estado sob brasas devido ao elevado número de ausências. Em 2017/18, foram já 20 as lesões contraídas por jogadores das águias.
Numa fase em que os três grandes do futebol português contam com ausências de peso em mais que um setor, o reino do Benfica tremeu quando viu Jonas sair de campo, lesionado, durante o encontro com o Portimonense, no passado sábado. O avançado brasileiro ficou com queixas no joelho esquerdo e os encarnados não esclareceram ainda qual a situação clínica. Com alguns meios de comunicação social a avançarem que não há grandes motivos de preocupação para os encarnados e outros a referirem que a lesão é mais grave do que se pensava, a verdade é que não se sabe ainda se o canarinho será opção para Rui Vitória no próximo compromisso, mais precisamente a receção ao Boavista, no sábado.
Outro dos esteios do esquema de Rui Vitória, de nome Eduardo Salvio, é igualmente baixa para o treinador do clube da Luz. O argentino foi operado ao joelho direito, devido a um síndrome femoro-patelar, e estima-se que regresse à competição apenas em abril. De facto, o joelho do extremo tem sido uma autêntica e constante dor de cabeça durante a sua carreira, com várias lesões, todas elas graves, no preciso sítio. Depois da confirmação de que Krovinovic já não joga mais esta época, são já três os titulares que estão neste momento a causar o pânico sob as hostes dos adeptos encarnados.
Curiosamente, a estatística das lesões já contraídas por jogadores do Benfica desde o início da época até é pautada pela divisão. Salvio, Jonas e Júlio César foram os únicos que tiveram paragem por duas ocasiões em 2017/18, sendo que 13 outros atletas (Krovinovic, Raúl Jiménez, Luisão, Filipe Augusto, Rúben Dias, Eliseu, Jardel, Zivkovic, Mitroglou, Fejsa, Grimaldo, André Horta e Carrillo) já estiveram lesionados por uma vez. Alguns deles já não pertencem aos encarnados, ou foram entretanto emprestados, mas estiveram a contas com lesões ainda ao serviço do clube da Luz no decorrer desta temporada.
No Dragão, quando se lesionam é a valer
Um dos dados denominadores do FC Porto nesta temporada, no que diz respeito ao capítulo das lesões, é o longo tempo de paragem a que obrigam. Neste momento, Sérgio Conceição não pode contar com Danilo Pereira, devido a uma rotura muscular dos gémeos. O internacional português não jogou nas três últimas jornadas do campeonato e ainda não treina sem limitações, pelo que o tempo de paragem será ainda mais longo. Mais próximo da recuperação total está Aboubakar, que foi carta fora do baralho nos dois últimos encontros.
Iván Marcano também está sem pisar o relvado há três partidas consecutivas para a Primeira Liga, continuando esta senda de paragens que duram mais do que meros dias. De facto, Otávio também já esteve de fora durante seis jogos seguidos, a contas com uma lesão muscular, e Tiquinho Soares, assim como André André, também estiveram lesionados, a espaços, durante um certo período temporal.
Sporting: O peso das ausências no ataque e as paragens de curta duração
Quando se fala em lesões e Sporting na mesma frase, salta de logo ao pensamento o nome de Bas Dost. A ausência do finalizador holandês tem causado mossa no ataque leonino. Doumbia e Montero parecem não ser sucessores capazes de suplantar aquilo que Dost tem vindo a fazer desde que chegou a Portugal. Uma contusão na costela fez o atacante ficar de fora em três encontros consecutivos, sendo que dois deles terminaram em derrota para o emblema de Alvalade. A par do holandês, também Podence tem estado a contas com lesão, mais precisamente uma fratura no pé e não é opção para Jorge Jesus há quatro partidas.
Um dos denominadores mais comuns no Sporting desta época tem sido as lesões leves, ou até mesmo os jogos únicos de paragem para recuperação de condição física, como já aconteceu várias vezes com Fábio Coentrão - sempre um caso clínico a ter em conta - e um par de ocasiões com Mathieu. Ainda assim, a gestão destes jogadores de risco clínico da parte do departamento médico do Sporting tem merecido elogios, numa autêntica gestão a pinças.
