O Benfica anunciou que o empréstimo obrigacionista que vai lançar foi aumentado dos 35 para os 50 milhões de euros, em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

"Informa-se que a Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD decidiu em 8 de julho de 2020 aumentar o número máximo de obrigações representativas do empréstimo obrigacionista denominado 'Benfica SAD 2020-2023', (...) relativo ao mencionado empréstimo obrigacionista, o qual foi aprovado e divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 19 de junho de 2020, para até 10.000.000 (dez milhões) obrigações e, por conseguinte, aumentar o respetivo valor nominal global para até €50.000.000 (cinquenta milhões de euros)", informou a SAD encarnada, na nota à CMVM.

As águias lembram que a possibilidade do aumento da operação estava "prevista no prospeto" enviado anteriormente ao regulador.

No dia 20 de junho, o clube da Luz tinha anunciado uma oferta de subscrição de até sete milhões de obrigações, com um valor unitário de cinco euros, pretendendo arrecadar até 35 milhões de euros, que agora é aumentado para 50 milhões de euros.

A operação mantém a taxa de juro fixa bruta de quatro por cento.

O empréstimo, que vence a 17 de julho de 2023, terá a oferta pública de subscrição que decorre entre 29 de junho e 10 de julho de 2020.

A adenda ao prospeto esclarece ainda os custos da operação para a SAD encarnada.

"Ao valor nominal global da Oferta Pública de Subscrição será deduzido o valor das comissões de organização e coordenação global, de colocação e respetivos impostos no montante de 1 352 000 euros, bem como custos com consultores, auditores e publicidade, no montante agregado de aproximadamente 210 000, e ainda os custos com a CMVM e a Euronext, que se estimam em cerca de 38 200 euros", referiu o Benfica.