Portugal
"As claques do Sporting não servem o Sporting", diz fundador da Juve Leo
2019-10-22 10:40:00
Direção cortou relações com dois dos quatro grupo organizados de adeptos

Luís Figueiredo, um dos fundadores da claque Juventude Leonina, juntamente com os filhos de João Rocha (histórico ex-presidente leonino já falecido), concorda com a medida tomada pela direção de Frederico Varandas em romper com os protolocos com duas das quatro claques do clube e traça um cenário que lhe agrada pouco daquilo que têm sido as claques, nos últimos anos.

"As claques foram utilizadas por diversas direções como tropas de choque contra jornalistas, contra árbitros, contra a estrutura do futebol, contra os adversários", referiu Luís Figueiredo.

Em declarações ao 'Diário de Notícias', este fundador da Juve Leo considera que essa forma de atuar ajudou a que "ao longo dos anos se desvirtuasse o significado de claque" e entende que "as claques do Sporting não servem o Sporting".

Convidado a tentar encontrar uma solução para esta situação, Luís Figueiredo diz que será necessário "colocar um fim a este modelo e reiniciar, recomeçar de forma a ter um apoio efetivo e afetivo e não claques que servem para intimidar os sócios do Sporting, alterar a correlação de forças dentro de um estádio de futebol e para atacar as direções."

Luís Figueiredo salienta ainda que os sportinguistas vão perceber "a necessidade imperativa de colocar um fim a estas pessoas que destroem o Sporting e o futebol português."

"Já devia ter sido, não foi, é agora e ainda bem", concluiu.

O Sporting rescindiu os protocolos que celebrou com a Associação Juventude Leonina e com o Diretivo Ultras XXI – Associação, devido à “escalada de violência” recente.