Um grupo de apoiantes de Bruno de Carvalho enviou um pedido a Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia-Geral, para marcação de reunião de sócios com caráter de urgência, onde apelam "para analisar os casos recentes do clube e amnistia para todos os sócios suspensos involuntariamente ou expulsos".

"Todos os sportinguistas deveriam ser trazidos novamente para o seio do clube, para os camarotes e para as bancadas de Alvalade e do nosso Pavilhão, sem embargo de poderem continuar a defender as suas ideias em termos daquilo que considerem que deve ser a gestão do Sporting."

Citados pelo 'Record', os associados que mostram o seu apoio ao antigo presidente leonino, sustentam que o clube verde e branco "se encontra mais dividido do que nunca" e "mais fragmentado do que há 10 meses", altura em que se deu o afastamento de Bruno de Carvalho do comando administrativo do emblema de Alvalade.

Na carta enviada a Rogério Alves, os apoiantes de Bruno de Carvalho criticam a divulgação na imprensa de informação da auditoria forense. Este grupo de associados entende que a divulgação destas "informações altamente confidenciais e sigilosas" colocam o Sporting "numa situação de pressão e fragilidade sem precedentes".

Além disso, este grupo de associados sustenta que, nesta fase, "os sportinguistas precisam de cabeça fria e nervos de aço para enfrentarem e resolverem os graves problemas que têm pela frente".

Em março, Bruno de Carvalho foi expulso de sócio do Sporting e recorreu da decisão. Bruno de Carvalho presidiu ao clube entre 2013 e 2018.