Portugal
"A decisão tomada vai muito para além dos poderes que estão conferidos à MAG"
2020-02-11 21:00:00
Movimento reage à não aceitação do pedido de marcação de assembleia destitutiva no Sporting

O movimento Dar Futuro ao Sporting acusou a Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting de violar os estatutos, por ter recusado a petição para a marcação de uma Assembleia Geral (AG) destitutiva.

Num longo comunicado, o movimento salientou mesmo que Rogério Alves extravasou em "muito" os poderes de que dispõe enquanto presidente da MAG.

"A decisão tomada viola os direitos estatutariamente garantidos aos sócios e vai muito para além dos poderes que estão conferidos à MAG a quem cabe, apenas, pronunciar-se sobre o cumprimento (ou não) de requisitos formais", sustentou o movimento.

No comunicado, o grupo de sócios lembrou que ainda não obteve sequer uma resposta quanto ao "custo estimado" para a realização dessa AG, o que tornou impossível, "de forma consciente, o cumprimento de uma das duas formalidades" necessárias à marcação de uma AG.

O movimento garantiu que a MAG, "ainda que de forma incompleta, manifestamente deficiente e obscura", transmitiu "a regularidade das assinaturas de 383 sócios, correspondentes a 1365 votos", valor que, "nos termos dos estatutos em vigor", é suficiente para garantir "a convocatória de uma Assembleia Geral a requerimento dos sócios".

"Por mais que os senhores membros da MAG estejam em desacordo com o teor dos estatutos, por pouco que deles goste o sr. presidente do Conselho Diretivo, (...) são estes os estatutos que, no presente, temos. São estes, e não outros - ou qualquer retorcida interpretação dos mesmos -, que têm de ser aplicados", insistiu o movimento.

O comunicado termina com a 'promessa' de que a luta vai continuar, "no sentido de garantir o cumprimento dos estatutos".

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