Vieirinha, capitão do PAOK, revelou a indignação pelas decisões que têm afetado o clube grego, e numa carta aberta dirigida à FIFA e à UEFA o jogador português deixou a entender que a decisão de retirar os três pontos ao PAOK no jogo com o AEK puniram de forma errada a equipa.
O jogador português deixa entender que, frente ao Olympiacos, o treinador desta equipa fez teatro ao levar com um rolo de papel na cabeça, e que contra o AEK, o presidente do clube não terá recorrido à arma que trazia.
Eis a carta de Vieirinha:
"Caros senhores da FIFA e da UEFA:
Sou jogador do PAOK, capitão de equipa, campeão europeu pela seleção portuguesa. Há alguns meses decidi vir para a Grécia para ajudar a minha equipa a vencer a liga.
Disputei sete jogos à porta fechada e ganhei-os todos. Tive uma lesão e depois fui operado. Apesar disso, graças aos meus companheiros e treinador, conquistei mais pontos do que os adversários. Tentei não mergulhar para cavar penáltis... Mas vocês deixam um treinador fingir uma lesão e roubar assim o resultado de um jogo que ele não jogou.
Tentei não fazer jogo sujo com os meus adversários, mas vocês deixam-nos decidir se sentem medo ou não sentem, se querem continuar a jogar ou não querem, de acordo com o resultado que se verifica em determinado momento.
Tentei evitar que se abandonasse o campo antes de um jogo terminar, qualquer que fosse o tamanho do erro do árbitro. Mas vocês deixaram os árbitros mudarem decisões e relatórios em jogos decisivos!
Chamo-me André Vieirinha e respeito o futebol. E vocês, respeitam-me a mim e aos meus companheiros?
Será que amamos o mesmo futebol?
Se a resposta for positiva, então, por favor, não se guiem pelas fotografias, mas sim pelos factos.
Com os melhores cumprimentos."