Grande Futebol
UEFA diz que entrada nas competições continua a ser pelo 'ranking'
2020-05-16 14:05:00
Organismo esclarece declarações de Aleksander Ceferin

A UEFA esclareceu hoje que o presidente Aleksander Ceferin não mencionou ou insinuou qualquer mudança à lista de acesso às competições de clubes e que houve uma interpretação errada das suas palavras.

“Em relação à forma como algumas citações foram feitas na entrevista à beIn, a UEFA deseja clarificar que o presidente Ceferin disse que os clubes das Ligas que tenham sido canceladas esta época continuam a ter que estar preparadas para disputarem rondas de qualificação na próxima época, de acordo com a lista atual de acesso. Não mencionou ou sugeriu qualquer mudança à lista de acesso às competições de clubes da UEFA”, diz o comunicado.

O esclarecimento do organismo do futebol europeu acontece no seguimento da ideia de que as equipas que não tivessem terminado os campeonatos teriam que obrigatoriamente disputar rondas preliminares, o que é agora refutado por Ceferin.

A UEFA, que avaliará em 27 de maio, em reunião do Comité Executivo, o regresso das suas competições, pediu a todos os que pretendam reiniciar os respetivos campeonatos que elaborem “protocolos detalhados” para garantirem a saúde dos intervenientes, em respeito pelas legislações locais.

Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.

Os campeonatos de futebol de França, dos Países Baixos e da Bélgica foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede na Alemanha, que reinicia hoje, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 04 de junho.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 304 mil mortos e infetou perto de 4,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.

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