Antigo presidente da Juventus, Giovanni Cobolli Gigli critica o emblema de Turim por ter permitido que Cristiano Ronaldo tivesse saído de Itália para rumar à Madeira, acabando por levar a que outros futebolistas também tenham pedido à 'vecchia signora' para regressar aos seus países de origem.
O português, recorde-se, deixou Turim para apoiar Dolores Aveiro, que sofreu um AVC, mas agora não regressa a Itália por estar de quarentena devido ao novo coronavírus que tem fustigado o país transalpino.
"O Ronaldo disse que foi por causa da mãe, mas agora só aparece a tirar fotos na piscina. Quando se abriu a exceção para Ronaldo, a situação descambou e outros quiseram ir embora. Não devia ter sido assim. Deviam ter ficado todos de quarentena", realçou, em entrevista a uma rádio italiana.
Presidente da Juventus entre 2006 e 2009, Giovanni Cobolli Gigli diz que "a coisa, na Juventus, complicou-se quando Cristiano Ronaldo se foi embora".
"Criticar agora é fácil, mas, visto de fora, não percebo porque é que alguns jogadores quiseram sair de Itália", acrescentou ainda o ex-dirigente.
Recentemente, a irmã de CR7 partilhou uma imagem de Ronaldo que estará na origem do desconforto gerado no ex-presidente da Juventus.
Ronaldo aguarda indicações da Juventus para saber quando irá regressar a Itália, embora, nesta fase, o campeonato esteja parado face à Covid-19 que tem afetado em larga escala a 'bota europeia'.