Grande Futebol
A ressurreição do River. Da Segunda a três finais da Libertadores em oito anos
2019-10-23 11:30:00
'Millonarios' vão jogar terceira final continental, a segunda consecutiva

Nascido no bairro de Boca, em Buenos Aires, na Argentina, ao 25.º dia do mês de maio de 1901, o River Plate é um dos clubes lendários da história do futebol que, a 26 de junho 2011, viveu o seu dia mais negro, quando caiu de divisão para a segunda. Mas foi a queda no 'poço' que permitiu aos 'millonarios' voltar em força e a mostrar a grandeza de que são feitos.

Em apenas oito anos, o River Plate caiu na II Divisão argentina, subiu e apurou-se para três finais da Taça Libertadores (equivalente à europeia Liga dos Campeões).

Curiosamente, em todas as edições foi excluindo o eterno rival, o Boca Juniors, e mostrando que os herdeiros de Di Stéfano, Francescolli, Passarella, Pablo Aimar, Kempes ou Ramon Díaz, para citar alguns, não estão para brincadeiras na principal competição do seu continente.

Em 2015, o Boca caiu aos pés do River nos oitavos de final, em 2018 foi nos derradeiros encontros da final e agora foi nas meias-finais.

O mundo do futebol assiste, por estes dias, à ressurreição de um clube que prova que um campeão pode cair mas consegue sempre levantar-se.

A juntar a tudo isto convém recordar o dia em que 'La Bombonera', o mítico palco do Boca Juniors, 'falou' aos jogadores quando o River acabava de mergulhar na II Divisão, fazendo-os lembrar que a rivalidade seria e será eterna. E não era aquele tempo de levantar o pé ao ver a queda do rival. 

A verdade é que o rival do Boca voltou e com mais força que nunca. Prova disso é esta ressurreição pouco comum.