A nova temporada mostrou um Eintracht Frankfurt com uma frente de ataque completamente diferente da do passado e bem conhecida dos portugueses: André Silva e Bas Dost juntaram-se a Gonçalo Paciência, no clube desde o início da época passada, numa tentativa de fazer esquecer Haller, Jovic e Rebic, protagonistas de uma temporada de sucesso do clube. 

Depois da presença nas meias-finais da Liga Europa na época transata, o Eintracht procura agora uma nova página com um tridente ofensivo conhecido em Portugal. A vitória da última sexta-feira sobre o Leverkusen (3-0), fez 'soar os alarmes' quanto ao novo desenho ofensivo da equipa, em especial sobre Gonçalo Paciência, autor de dois golos. 

De resto, o início de temporada do português mereceu destaque no 'The Guardian', com o jornalista Andy Brassel a elogiar o momento de forma do avançado. 

"Ainda que Bas Dost tenha sido gradualmente apertado no sistema de Hutter desde que regressou à Bundesliga, ele e André Silva adaptaram-se ao homem que é a reserva desde o último mandato. Paciência floresceu. Formado na academia do FC Porto como o seu pai, Domingos, parece que este é o momento de Paciência. Aos 25 anos, deixou de ser um jogador de futuro, mas um que precisa de produzir imediatamente", pode ler-se. 

"Ele precisou de tempo para se adaptar, estreou-se a marcar em 'más circunstâncias', na eliminação da Taça da Alemanha, na época passada. (...) Depois sofreu uma lesão. Agora, ele está pronto. Paciência tornou-se numa referência na equipa de Hutter. Não é coincidência que Bas Dost tenha feito o melhor jogo pelo clube com Paciência a fazer o seu trabalho", pode ainda ler-se. 

A terminar, a publicação acrescenta que o avançado português já igualou a melhor marca da carreira enquanto sénior - oito golos oficiais - e que "promete mostrar muito mais". "Os adeptos do Eintracht talvez não imaginassem um trio de ataque como este, mas, para já, parece realmente bom", concluiu.