No domingo (às 16h30 em Portugal) vai jogar-se uma das partidas mais aguardadas da temporada. Aquelas que são, nos dias de hoje, as duas melhores equipas do futebol inglês vão esgrimir valências numa partida onde estarão, frente a frente, dois dos mais empolgantes treinadores da atualidade. O Liverpool FC, de Jurgen Klopp, recebe o Manchester City, de Pep Guardiola e em campo vão estar dois sistemas iguais, mas dois modelos completamente distintos. Quem vai ganhar? Os amantes do futebol, de certeza.
Os mais atentos ao fenómeno futebolístico e sobretudo ao que se passa em terras de Sua Majestade, estão em pulgas para assistir aquele que pode ser o jogo da temporada até ao momento. De um lado vai estar o Liverpool FC, a realizar um dos melhores arranques de campeoanto de que há memória. A equipa orientada por Jurgen Klopp é empolgante e faz sonhar os fervorosos adeptos de Anfield que não festejam um título de campeão desde a temporada 1989/90.
Do outro lado estará, a par com o FC Barcelona, a equipa mais dominadora do futebol mundial da atualidade. O Manchester City é o ataque mais produtivo da Premier League e pretende defender o título tão brilhantemente conquistado na temporada passada, nesta que é a terceira temporada de Pep Guardiola à frente dos Citizens. Em campo estarão duas equipas que se dispõem com o mesmo desenho tático, mas que divergem nas dinâmicas coletivas e individuais.
O Liverpool FC dá largura ao seu jogo usando os laterais, Andy Robertson, no lado esquerdo, e Trent Alexander-Arnold, no flanco direito, ambos com um pendor ofensivo muito grande. Isto permite que Mohamed Salah e Sadio Mané flitam para zonas interiores e de finalização onde se juntam a Roberto Firmino, que por sua vez baixa frequentemente levando consigo os defesas. O espaço libertado pela movimentação do avançado brasileiro é muitas vezes aproveitado por Salah e Mané.
Já o Manchester City prefere usar os extremos para dar profundidade aos corredores laterais. Do lado esquerdo atua, geralmente, Leroy Sané, e do lado oposto surge o supersónico Raheem Sterling. Com estes dois jogadores bem colados às laterais, o espaço entre os laterais e os centrais adversários é geralmente muito e é aproveitado pelos médios interiores, ou até os laterais, para causar estragos. É aqui que entram David Silva e Bernardo Silva, os dois jogadores têm surgido em zonas de finalização com muita frequência em movimentos verticais.
Aguarda-se por um desafio com os ingrediente necessários para ser um dos jogos da temporada. Encontram-se os líderes da Premier League e as duas equipas que mais têm empolgado os adeptos ingleses. Frente a frente estarão dois treinadores carismáticos que já deixaram a sua marca na história do futebol. Uma coisa é certa, independentemente do resultado final, quem vai ganhar são os amantes do desporto rei.
