Diego Costa reencontrou-se com os golos... e as lesões. Foi um regresso amargo do avançado do Atlético Madrid aos festejos, depois de ter passado pela pior fase em Espanha com 18 jogos sem marcar, já que três minutos depois de ter colocado os colchoneros em vantagem diante o FC Barcelona, pediu para ser substituido, devido a uma lesão.

Na receção ao FC Barcelona, o 'matador' dos colchoneros voltou a festejar um golo o que não fazia desde 21 de fevereiro último em Sevilha. Uma eternidade para um avançado, mas cuja alegria durou pouco porque pouco tempo depois pediu para ser substituido com uma lesão num dos pés. Saiu com o Atlético a ganhar, a dez minutos do fim, aplaudido pelos adeptos. O golo de Diego Costa parecia ser a cereja no topo do bolo na exibição "italianizada" da equipa de Simeone. Um tal de Dembélé estragou os planos.

Diego Costa surpreendeu no defeso de 2017/18 ao transferir-se para o Atlético de Madrid, na sequência de um desentendimento com Antonio Conte, técnicos dos blues. A decisão de trazer de volta Diego Costas ao clube colchonero foi uma grande aposta dos responsáveis do emblema de Madrid, mas rapidamente a aposta transformou-se num "tiro pela culatra". Nove meses e 18 jogos sem marcar pelo Atlético Madrid foi tempo de mais para um jogador cotado como um dos melhores atacantes do Velho Continente.

Em entrevista concedida à Telemadrid, o piscólogo do Desporto que trabalhou com Diego Costa na seleção espanhola, Juan Campilo, destacou que as lesões que têm assolado o jogador podem ser a principal razão para uma queda de intensidade e rendimento de Diego Costa nos relvados. "Ele terá exigido mais de ele próprio quando voltou depois de um período em que esteve inativo devido a lesão", anotou Juan Campilo que acredita na recuperaçãop total do jogador. "Uma vez que as lesões desapareçam e ele tenha continuidade nos treinos e nos jogos, ele voltará ao seu melhor", previu. Este sábado, Diego Costa, o goleador, reapareceu, mas também Diego Costa, o mártir.