Grande Futebol
"O claro-escuro de João Félix"
2019-10-07 19:05:00
"Luzes pelas suas 10 titularidades e sombras pelas oito substituições", escreve a Marca

"João Félix começa sempre, mas raramente acaba". É desta forma que a 'Marca' passa em revista o início do temporada do internacional português no Atlético Madrid de Diego Simeone, somadas 10 titularidades mas apenas com 90 minutos em dois encontros, frente ao Leganés e à Juventus, para a Liga dos Campeões. 

"É um dos fixos da equipa. A sua presença no onze não se discute. João faz parte do núcleo duro, daqueles que jogam sempre de início. (...) Em dez partidas - oito para a liga e dois para a Champions - só quatro jogadores foram sempre titulares. Os da velha guarda, Saúl e Koke (...), o muro Oblak e um recém-chegado, a transferência mais cara da história do clube, João Félix", pode ler-se. 

Embora faça parte deste "núcleo duro", o ex-Benfica é também o jogador que é mais vezes substituído, tendo saído do campo em oito dos 10 encontros, à frente de Lemar (cinco substituições) e Thomas (três). A publicação escreve, no entanto, que este é um "caso repetido" na capital espanhola, comparando o caso do português com o de Griezmann. 

"Sucedeu algo parecido nos primeiros meses de Grizemann no Atlético. A inclusão no onze custou-lhe, mas assim que se adaptou conseguiu ser uma peça-chave no jogo dos 'colchoneros'. (...) Simeone, que conhece as qualidades de Félix, não perde uma oportunidade para recordar que o português deve também defender. (...) Quem sabe, quando estiver totalmente adaptado, essa exigência na pressão e a recuperação façam com que consiga chegar fresco à reta final dos encontros", escrevem. 

Apesar do momento "claro-escuro", a 'Marca' sublinha que João Félix mostra todo o seu "olfato goleador" e a sua "chegada à área" quando está em campo, o que faz dele o melhor marcador da equipa, com três golos (Eibar, Maiorca e Lokomotiv Moscovo).