A final da Liga Europa joga-se, nesta quarta-feira, e a UEFA em articulação com o governo do Azerbaijão tentam que todos os bilhetes sejam utilizados. Nesta altura, o executivo azeri está a oferecer ingressos à população para que o estádio possa estar cheio na final da prova europeia entre Chelsea e Arsenal.

A final no Olímpico de Baku tem dado que falar, dado que, entre outras coisas, os adeptos londrinos se têm queixado do preço das viagens entre a capital britânica e Baku. 

Também por motivos diplomáticos, Henrikh Mkhitaryan, uma das estrelas do Arsenal, não estará presente no jogo decisivo dado que o Azerbaijão mantém um conflito com a Arménia e a entrada de arménios em território azeri não é fácil e coloca sempre questões extra de segurança.

Depois de Chelsea e Arsenal terem devolvido uma forte remessa de ingressos, a UEFA e o governo azeri tentam 'despachar' bilhetes para que o estádio possa estar cheio.

O presidente da UEFA já reagiu à polémica que tem envolvido esta final e defende o organismo que tutela o futebol europeu. "As pessoas que vivem em Baku adoram futebol e temos de desenvolvê-lo em todo o Mundo", explicou Aleksander Ceferin.

O líder da UEFA compreende que Baku "é longe de Londres, sim" mas recorda que a decisão de levar a final para aquele local foi feita muito antes de ser conhecido o nome dos finalistas.

"Quando decidimos o local não podíamos adivinhar que as duas equipas viriam de Inglaterra. Nem sempre a culpa é da UEFA."