Didier Deschamps ganhou como jogador e capitão da França o Mundial 98 e o Euro 2000, mas como treinador ainda não venceu nada na selecção francesa. Teve uma carreira fantástica como jogador, mas só começou a gostar de futebol com 12 anos: antes praticava râguebi, andebol, pelota basca e atletismo. Com 11 anos foi campeão de França (em escolas) numa prova de 1000 metros. "O meu gosto por ganhar vem daí. Corria como um louco e o meu professor de ginástica só dizia para eu abrandar, mas eu não quis saber e terminei com grande avanço sobre o 2º", recordou em entrevista ao Canal Plus. Com 12 anos começou a jogar no Aviron Bayonnais e aos 16 chegou ao Nantes, seguindo-se o Marselha, onde ganhou a Liga dos Campeões (1993). Também venceu a competição na Juventus (e perdeu duas finais). Em 1998 levantou a taça de campeão do mundo como capitão de França e em 2000 juntou-lhe o Europeu. Como selecionador francês perdeu a final do último Campeonato da Europa diante de Portugal e carrega nos ombros a última responsabilidade de levar a França a uma grande conquista. Porque a sombra de Zidane pairará sobre ele durante este Mundial...
É esta a história do treinador que tem nos ombros a responsabilidade de tentar levar a França à conquista do título mundial, uma conquista entretanto antevista por uma simulação da EA Sports criada para promover a atualização do “FIFA18”. Será?
Em 1986, a França chegou à glória em própria casa. Após 12 anos sem disputar o torneio, e com Didier Deschamps como capitão, e nomes históricos como Zidane e Thierry Henry, não teve dificuldades em vencer os três jogos da fase de qualificação: África do Sul, Arábia Saudita e Dinamarca (que reencontra agora em 2018) foram os carrascos. Laurent Blanc narcou o golo de ouro contra o Paraguai nos 'oitavos'; Zidane e Henry forma determinantes nos penáltis diante a Itália nos "quartos". Os dois últimos jogos da França do capitão Deschamps foram de redenção. Dois golos de Thuram deram a vitória frente à Croácia e a primeira final da França num Mundial. No jogo com o Brasil, Zidane, com um bis, foi o herói dos franceses que festejaram a primeira, e única até agora conquista do ceptro mundial. E na tribuna de honra foi o capitão Didier Deschamps a erguer o caneco pela primeira vez...
O PERCURSO RUMO À RÚSSIA
Inserida no Grupo A de qualificação para o Mundial, a campanha da França começou com um empate a zero na Bielorrússia. No duelo seguinte, no Stade de France, diante da Bulgária, os bleus venceram por 4-1 mas foram os búlgaros os primeiros a marcar. As vitórias seguintes diante a Holanda e a Suécia afastaram os fantasmas num grupo onde, pelo meio, o Luxemburgo conseguiu arrancar um empate em Toulouse. A garantia do apuramento só foi conseguida, no entanto, na última jornada, em casa, diante a Bielorrússia, por 2-1.
O JOGADOR A SEGUIR: Antoine Griezmann (27 anos)
Griezmann é a estrela da companhia de uma seleção recheada de talentos, como Mbappé, Pogba, Dembelé, o jogador sobre o qual recai a esperança dos franceses em erguer o troféu máximo. O avançado do Atlético de Madrid encarna o espírito de "revanche" da seleção francesa, finalista vencida no último Europeu para Portugal, comeptição em que foi considerado o melhor jogador do torneio e sagrou-se o melhor marcador.Na fase de qualificação "Le Petit Diable" somou três golos e três assistências, mas é sobretudo por aquilo que faz jogar uma equipa e a capacidade de desequilibrar que é uma mais-valia.
OS CONVOCADOS
Guarda-redes: Hugo Lloris (Tottenham/ENG), Steve Mandanda (Olympique Marselha), Alphonse Areola (PSG).
Defesas: Djibril Sidibé (AS Mónaco), Benjamin Pavard (Estugarda/ALE), Samuel Umtiti (FC Barcelona), Raphaël Varane (Real Madrid), Presnel Kimpembe (PSG), Adil Rami (Olympique Marselha), Benjamin Mendy (Man. City/ENG), Lucas Hernandez (Atlético de Madrid/ESP).
Médios: Paul Pogba (Man. United/ENG), Corentin Tolisso (Bayern Munique/ALE), Blaise Matuidi (Juventus/ITA), Ngolo Kanté (Chelsea/ENG), Steven Nzonzi (Sevilla FC/ESP).
Avançados: Antoine Griezmann (Atlético de Madrid/ESP), Olivier Giroud (Chelsea/ENG), Kylian Mbappé (PSG), Ousmane Dembélé (FC Barcelona/ESP), Florian Thauvin (Olympique Marselha), Nabil Fekir (Olympique Lyon), Thomas Lemar (AS Mónaco).
O ONZE PROVÁVEL
O TREINADOR: Didier Deschamps (francês, 49 anos)
O GRUPO C
França
Peru
Dinamarca
Austrália
