A UEFA excluiu o AC Milan da Liga Europa, por violação do 'fair-play' financeiro, e o castigo está a causar grande preocupação em Manchester, onde o City teme ser a 'vítima' do próximo castigo.

Os 'citizens' também estão sob a mira da UEFA por causa do 'fair-play' financeiro e a decisão do Tribunal Abitral do Desporto, que validou a exclusão do Milan, fez soar os alarmes.

Caso seja castigado de forma semelhante, o Manchester City ver-se-ia excluído da Liga dos Campeões 2019/20, com sérias consequências.

O Daily Mail, um dos jornais de maior tiragem das ilhas britânicas, avançou hoje com alguns dos riscos que tal cenário acarreta.

A continuidade de Pep Guardiola surge logo à cabeça das principais consequências da eventual exclusão do City da Liga dos Campeões.

O técnico espanhol tem dominado as competições nacionais, mas fora do Barcelona continua sem brilhar na liga milionária. Guardiola tem contrato até 2021, mas seria quase impossível aos 'citizens' segurarem o treinador sem a participação na principal prova europeia.

O risco que o City atravessa com Guardiola iria repetir-se com os principais valores do plantel, como Bernardo Silva.

Sem poderem jogar na Liga dos Campeões, os mais 'consagrados' dificilmente irão querer ficar no clube, o que iria dividir o plantel.

Por último, outra grande consequência seria o desequilíbrio financeiro, precisamente o que pode levar ao castigo da UEFA: as regras do 'fair-play' financeiro.

Sem as receitas da 'Champions', as contas do Manchester City ficariam ainda mais no 'vermelho', complicando o pagamento dos salários e tornando ainda mais difícil reequilibrar as contas para merecer o aval da UEFA.

O cenário é ainda teórico, mas o castigo aplicado ao Milan deixou os responsáveis dos 'citizens' seriamente preocupados, não vá serem os próximos.