Grande Futebol
Bendtner: um soco, um maxilar partido e prisão efetiva
2018-11-22 18:00:00
Internacional dinamarquês agrediu um... taxista e terá mesmo de cumprir pena

Figura de proa da Dinamarca nor relvados, Niklas Bendtner tornou-se agora notícia fora deles. O ponta-de-lança atualmente ao serviço dos noruegueses do Rosenborg vai ter de 50 dias de prisão, sentença a que ficou sujeito por ter agredido um taxista em Copenhaga. O lado mais negro de um jogador que chegou a ser ídolo de multidões em Londres, ao serviço do Arsenal, e que tem dado que falar pelos pirores motivos.

"O Procurador-Geral de Copenhaga estima que não existam motivos suficientes para que se mantenha o recurso. O veredito entra, portanto, em vigor", anunciou a Procuradoria da capital dinamarquesa.

O avançado do Rosenborg, atual líder da liga norueguesa, de 30 anos, foi condenado no início de novembro, depois de ter estado envolvido em desacatos que resultaram numa agressão a um taxista, a quem fraturou o maxilar. Bendtner alegou, na altura, ter atuado em legitima defesa, tendo  apresentado um pedido de desculpas tanto aos adeptos como ao prório clube, que, em face disto, decidiu não avançar com qualquer punição ao jogador.

Em defesa de Bendtner, o advogado, Anders Németh, declarou que, "apesar de não concordar com a decisão do tribunal, Nicklas decidiu ultrapassar o caso e concentrar-se no clube e na sua família." Sem mais recurso, o jogador terá mesmo de cumprir a pena a que foi condenado.

Age Hareide, selecionador dinamarquês, reagiu de forma negativa aos atos de jogador, mas apesar disso, a Federação Dinamarquesa de Futebol manteve a porta aberta, mas apenas quando a pena for cumprida. O ponta de lança já, havia, de resto, falhado o último Campeonato do Mundo, devido a lesão. 

Bendtner, de 30 anos, tem uma carreira de respeito na seleção dinamarquesa. Conta 81 internacionalizações ao longo das quais apontou 30 golos, destacando-se pelo forte poderio físico: tem 1,94m e pesa qualquer coisa como 88 quilos. Ao longo da carreira, representou Copenhaga, mas ainda com idade de júnior rumou a Londres no sentido de representar o Arsenal. Aí esteve seis temporadas, tendo em 2011/12 sido cedido ao Sunderland. Seguiram-se a Juventus, o Woflsburgo, o Nottingham Forest e, agora, o Rosenborg, onde cumpre a segunda época, depois de uma grande temporada de estreia, com 23 golos apontados em 44 jogos. Foi sempre associado à possibilidade de reforçar clubes portugueses, mas isso acabou por nunca suceder.