Num artigo divulgado nesta sexta-feira, na newsletter diária do clube da Luz, José Nuno Martins destaca a forma como o Benfica se preparou para a pandemia e escreve que a estreita relação do clube à China foi fundamental.

“Os sólidos canais de relação que a pulsão universalista do Sport Lisboa e Benfica estabelecera com a grande nação chinesa durante a última década, terão certamente sido contributivos para que a Direção de Luís Filipe Vieira tivesse percecionado a gravidade do cenário desde os primeiros dias de março, antes de qualquer outro clube em Portugal”, escreve.

Desse modo, foi possível “assumir um primeiro prudente conjunto de informações e medidas”.

“Poucos dias depois, o Benfica anunciava uma segunda leva de resoluções mais abrangentes e firmes, cujo impacto se revelaria determinante além das fronteiras da Família Benfiquista, e terá ficado como um novo exemplo da vanguarda cívica que o Benfica sempre representou na sociedade portuguesa”, aponta José Nuno Martins.

O diretor da publicação destaca ainda a “mobilização dos recursos”, bem como “a determinação adotada em todas as instâncias do clube e do grupo empresarial – em especial "a Fundação” e “as Casas do Benfica”, mas também as “estruturas competitivas” –, para enfrentar a pandemia.

“O conjunto de medidas adotadas desencadeou e fortalece o mesmo solidário sentimento geral da responsabilidade social que os Benfiquistas sempre avocam nos momentos mais difíceis da nossa História contemporânea”, realça.

José Nuno Martins sublinha ainda que “é mais urgente estarmos todos no ‘mesmo clube’”, nesta altura, e manifesta uma mensagem de esperança: “Já ninguém tem dúvidas de que, no dia de amanhã, sairemos deste pesadelo ainda mais fortalecidos, mais solidários e mais úteis”.