O Conselho de Arbitragem reiterou a validade do golo do Belenenses SAD contra o FC Porto, muito contestado pelos dragões, num esclarecimento "pontual" que defende a decisão da equipa do videoárbitro (VAR).
Num texto enviado ao jornal O Jogo, o órgão da Federação Portuguesa de Futebol justificou que não existe "qualquer infração ou irregularidade" no lance com Show (o FC Porto queixa-se de mão na bola) e que, mesmo que existisse, o VAR "não poderia intervir para anular o golo", uma vez que se tratou de "uma nova fase de ataque".
No mesmo texto, o Conselho de Arbitragem frisou que não tem por função "comentar lances", justificando "prestar esclarecimentos" públicos, "pontualmente", para auxiliar "os agentes desportivos e os adeptos a entender corretamente as leis do jogo".
Assim, Show encontra-se "a escassos dois metros" de Loum quando este joga a bola, "tendo o braço encolhido e junto ao corpo".
O FC Porto alegou que desse lance viria a resultar o golo do Belenenses SAD, mas o Conselho de Arbitram destacou que "Licá volta a fazer um passe para trás", dando início a "uma nova fase de ataque".
"De acordo com as Leis de Jogo, existe infração se a bola bater na mão do jogador e de imediato for obtido golo ou criada oportunidade de golo. Como é percetível, nenhuma das situações ocorreu", insistiu o Conselho de Arbitragem.
Como tal, "não existe qualquer infração ou irregularidade no lance do primeiro golo do jogo Belenenses SAD-FC Porto".
Este "esclarecimento pontual" reforça a explicação dada pelo ex-árbitro Duarte Gomes.