Na passada quinta-feira, Luís Nazaré apresentou a demissão do cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Benfica, alegando “incompatibilidade de posições com a direção acerca do formato e do sistema de sufrágio da próxima Assembleia-Geral do clube”.
Em declarações ao jornal O Jogo, o presidente demissionário reagiu à sua saída e realça que as “opiniões são livres e expressões como cada um entender” e indica que procurou ser “explicito e claro” na primeira carta enviada às redações.
“Procurei ser explícito e claro nessa carta para não ter de fazer outros esclarecimentos, como quem se demite por problemas pessoais e depois ninguém sabe porque o fez. Outras coisas são outras coisas, o motivo é aquele”, afirmou Luís Nazaré.
Não referindo as razões a que levaram a esta tomada de posição, o ex-líder da MAG garante a mesma “não foi tomada de ânimo leve” e que este histórico já dura desde abril.
“Não são decisões tomadas de ânimo leve, isto tem um histórico que já dura há um mês. Todo o processo é clarinho em relação às posições de todas as partes, não há truques aqui”, salientou.
Através de comunicado, o Benfica alega que Luís Nazaré pretendia realizar uma assembleia que viola os estatutos do clube encarnado, entendendo que “resulta um princípio imperativo” a presença dos associados, para que as decisões sejam tomadas de forma “livre e esclarecida”.
Na mesma nota, o clube liderado por Luís Filipe Vieira anunciou Virgílio Duque Ferreira, vice-presidente das águias, como novo presidente da MAG.