Grande Futebol
“Parece que foi o fim do mundo o Shakhtar eliminar o Benfica”, diz Luís Castro
2020-04-03 19:00:00
O técnico não gostou das análises feitas à eliminatória

O treinador do Shakhtar Donetsk, Luís Castro, recordou a eliminatória dos 16 avos de final da Liga Europa diante do Benfica, que acabou com a vitória do campeão ucraniano.

Em declarações ao podcast ‘Pro Scout’, o treinador português não gostou das análises feitas aos encontros, garantindo que os ucranianos se apuraram por mérito próprio e não por demérito do clube encarnado.

“Parece que foi o fim do mundo o Shakhtar eliminar o Benfica. Não, o Shakhtar vinha da Champions, tem qualidade, ainda não perdeu fora na Europa e é uma equipa com valor. Parece que passámos porque o Benfica tinha fragilidades e nós só passámos porque aproveitámos as fragilidades deles”, afirmou Luís Castro.

O ex-treinador do Vitória de Guimarães indica que os golos sofridos, tanto na primeira mão como na segunda, surgiram de erros da equipa do Shakhtar Donetsk.

“O Benfica fez um golo de penálti, após uma jogada de um contra um com um defesa nosso. Depois fizeram um golo de canto numa falha de marcação nossa. Outro foi um passe de um jogador nosso para o Pizzi”, comentou.

Ao mesmo tempo, Luís Castro assegura que os jogos de futebol são feitos de “erros”, destacando que houve falhas por parte de ambos os coletivos.

“Quer dizer, o Benfica sofreu pelas falhas que cometeu. E teve o mérito extremo de fazer os golos ao Shakhtar. Não foi assim. O Benfica falhou, o Shakhtar falhou e o jogo é feito de erros”, considerou o técnico.

Na primeira temporada ao serviço do Shakhtar Donetsk, o timoneiro português confessou a forma como a equipa ucraniana poderia causar estragos ao Benfica, a nível ofensivo e defensivo.

“Avaliámos o adversário mostrámos aos jogadores quais os espaços que privilegiamos no ataque. Se pudermos atacar por ali, atacamos. E se pudermos fechar o espaço entre o lateral e o central, que é por onde costuma entrar o médio interior do Benfica, então nós fechamos esse espaço”, explicou Luís Castro.