Fonte do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) adiantou à agência Lusa que a operação contra os No Name Boys, que aqui já lhe demos conta, está relacionada com a agressão, em maio, a um homem alegadamente pertencente à Juventude Leonina, por parte de um grupo de mais de 30 indivíduos com camisolas do grupo afeto ao Benfica.
No comunicado, a PSP diz que estão a decorrer várias diligências processuais e investigatórias, nomeadamente, buscas domiciliárias e não domiciliárias, bem como o cumprimento de vários mandados de detenção fora de flagrante delito, emitidos por autoridade judiciária.
“Ao longo de aproximadamente um ano, foram investigados vários crimes, entre eles, roubos, ofensas à integridade física qualificadas, danos e homicídio na forma tentada, praticados por um grupo de indivíduos pertencentes à claque No Name Boys, refere a PSP.
A PSP remete para mais tarde, mais informações sobre a denominada “Operação Sem Rosto”.
O porta-voz do Cometlis, Artur Serafim, disse que a operação está relacionada com a agressão a um homem alegadamente pertencente à Juventude Leonina, em maio, em São João do Estoril, concelho de Cascais, distrito de Lisboa.
Na altura, em comunicado, a PSP dizia que o homem, de 32 anos, que se encontrava sozinho, estava a ser agredido quando um agente da PSP, em patrulhamento de prevenção criminal no local, se apercebeu da situação e interveio.
“Os suspeitos cessaram as agressões e se colocaram em fuga em várias direções, não tendo sido possível intercetar nenhum deles”, segundo a PSP.
Apesar da intervenção do agente policial, a vítima sofreu várias lesões e foi transportado para o hospital.
A polícia adiantava que “apesar dos suspeitos estarem de rosto tapado, a vítima reconhece-os em virtude de existir uma rivalidade antiga entre eles”.
A Juventude Leonina é um grupo organizado de adeptos ligado ao Sporting, enquanto os No Name Boys estão ligados ao Benfica.