Tocou e sentiu a glória enquanto jogador do FC Porto, foi uma das referências da Seleção Nacional portuguesa e agora como treinador procura construir uma carreira sólida, com mais altos que baixo. Costinha olha para este atual futebol e, com recurso às suas vivências, considera que um clube faz-se grande não apenas pelo que ganha entre portas mas, sobretudo, pelo que é capaz de fazer na montra internacional.
"Ganhar campeonatos nacionais é importante mas não são eles que dão a grandeza. É a sua participação nas competições europeias", afirmou o ex-internacional português.
Em declarações à Eleven Sports, e falando do campeonato português, o 'ministro' espera uma ponta final de campeonato "renhida".
Questionado sobre Sérgio Conceição, seu antigo colega, admite que o treinador tem a mesma personalidade daquilo que era quando jogava futebol.
"Olho para ele a falar, a forma como se dirige e não é diferente do que era enquanto jogador."
Recordando a carreira e os triunfos alcançados, Costinha lamenta que, apesar do sucesso com vitórias na Taça UEFA e Champions, há coisas que ficaram por fazer de dragão ao peito.
"Todos os títulos que não consegues ganhar ficam atravessados", refere Costinha, dizendo que essa era a matriz de José Mourinho no FC Porto.
Sem clube atualmente, Costinha admite que o próximo projeto poderá passar pelo estrangeiro mas sem certezas.
"Tenho tido algumas propostas que têm chegado, algumas interessantes. Tive propostas mas recusei este ano porque queria terminar o IV nível".