Visto da Bancada
Paulo Manso (nº 46)
2017-07-16 17:00:00

O ator Paulo Manso já trabalhou em muitas telenovelas portuguesas, mas não esquece o papelão que fez quando levou, ao Estádio do Dragão para assistir a um FC Porto – Sporting, o irmão, grande sportinguista.

Paulo Manso é um adepto do FC Porto que vive em Lisboa e decidiu convidar o irmão, grande sportinguista, a uma viagem ao Porto para assistirem ao FC Porto-Sporting de 2016/17. O que Paulo não revelou ao irmão foi para que local no estádio eram os bilhetes que arranjou.

“O meu irmão estava convencido que íamos para a central ou algo do género, mas eu já sabia para onde eram os bilhetes, tinha sido malta dos Super Dragões que me arranjou os bilhetes”, recorda entre risos.

Paulo lembra a cara do irmão quando se viu no meio da claque portista na bancada sul “a perguntar se era mesmo ali que iam ficar”. Que belo irmão.

A situação ficou ainda mais engraçada quando, ao início do jogo, os adeptos da claque do FC Porto pediram ao irmão sportinguista de Paulo Manso para agarrar num dos cartões utilizados para a coreografia. ”Coitado, ali estava o meu irmão agarrado a um cartão azul com o “seu” Sporting a entrar em campo."

O FC Porto marcou dois golos na primeira parte, ambos de Tiquinho Soares e Paulo conta como o irmão abraçava, no momento dos golos, os adeptos do FC Porto que à sua volta o cumprimentavam julgando que era um deles. “Que fair-play teve o meu irmão, tenho que lhe tirar o chapéu”, admite Paulo Manso que lembra ainda as dores nas pernas do irmão por ter de ficar em pé o jogo todo: “Ao intervalo disse-me que tinha que se sentar. Já lhe doíam os joelhos”, recorda.

O FC Porto acabou por vencer o jogo por 2-1, mas Paulo Manso lembra as jogadas dos irrequietos Podence e Gelson Martins: “Lembro-me destes dois jogadores a partirem aquilo tudo. Mas o Casillas fez umas quantas defesas de grande nível”, sublinha.

No fim o Bancada perguntou a Paulo Manso se estava à espera da vingança do irmão com uma ida ao Estádio de Alvalade ao que o ator respondeu: “Não, ele não me fazia uma coisa dessas.”