Farto de manchetes iguais nos jornais desportivos? Levante-se e vá comprar os jornais, que hoje há variedade. E que bom é ver isso. Ou então não vá e fique a saber, por aqui, quais são os temas quentes do dia.
Primeiro, um elogio: aqui para nós, achamos boa ideia aquela que foi apresentada pela PSP e destacada na manchete do jornal "O Jogo". A ideia da "torcida única" parece ser interessante e a obrigatoriedade de controlar punições individuais com apresentações na esquadra à hora dos jogos também parece, teoricamente, bastante eficaz. Bem jogado, cara PSP.
Segundo, uma crítica: "Record" e "A Bola" dizem que Lema será titular no clássico. "A Bola" titula mesmo "confiança em Lema". Se o argentino mal jogou e revelou alguma lentidão frente ao AEK, por outro lado as alternativas são Samaris e Ferro. Samaris é, incompreensivelmente, um fantasma no Benfica atual. Deixou de contar para médio e, pelo visto, para central. É certo que se trata de um jogador com parcas noções de posicionamento e com fraco tempo de entrada aos lances, mas também é certo que é um jogador experiente e que não treme num clássico. Há ainda Ferro, que teria a seu favor o entendimento com Rúben Dias - alguns anos a fazer dupla -, mas que seria lançado num clássico e, caso corresse mal, estaria "queimado". Samaris seria, para nós, a melhor opção - até pelo bom nível já mostrado a central -, mas parece não contar. Estranho.
Terceiro, uma surpresa: O "Record" dá destaque ao mês de trabalho de Frederico Varandas. Já nem nos lembrávamos. Mudança radical na estratégia presidencial do clube. Passou-se de um presidente que criava atenções - com maus resultados -, para um presidente que gostava de atenções - com ótimos resultados - e, agora, para um presidente discreto. Mal se ouviu falar da direção do Sporting, no pós-eleições. Mau sinal não deverá ser.
Quarto, um alívio: A ida de Rúben Ribeiro para os Emirados Árabes Unidos, dizemos nós, é uma boa solução para todos: o Sporting livra-se de um jogador que não queria, o jogador ganha um projeto desportivo interessante - Mundial de Clubes - e ganhará, certamente, bastante dinheiro. E os árabes recebem, apesar das críticas atuais ao jogador, um belo craque.
Vamos ao futebol gourmet. Por cá, na Opinião Bancada, o Luís Catarino falou de Klopp e Sarri. Fomos ainda conhecer melhor Hélder Costa, o dançarino que joga FIFA. O Sérgio tratou de investigar o que raio se passou na exclusão da União de Leiria da Taça de Portugal. Um forrobodó completo. Já o Gomes Ferreira ocupou o tempo a contar a história de Arthur, que impressionou catalães.
Vamos à bola, que ontem, feriado, houve muita. A qualidade dos jogos é que poderia ter sido melhor. A tarde começou mal, com um fraquito CD Tondela-Nacional, depois melhorou um pouco, no Santa Clara-GD Chaves, e voltou à desgraça, no Feirense-Belenenses.
Lá fora, houve bola. Em França, houve empate em Toulouse. Em Inglaterra, o West Ham voltou aos maus dias. Em Espanha, houve dérbi do País Basco. Em Itália, o Torino afundou o Frosinone. Na Alemanha, o Werder Bremen está em bicos dos pés. No Brasil, houve engano a um comentador.
Por fim, duas notas: 1- Klopp é o maior. E tem muita razão. 2- Já imaginou qual seria o onze combinado entre Benfica e FC Porto?