As manchetes desta manhã falam, sobretudo, de um Benfica à pesca em alto mar, mas já lá vamos. É obrigatório que comecemos pela entrevista de Bruno de Carvalho, ao jornal "Expresso". O presidente leonino falou de tudo. E falou à bruta. Numa nota meramente opinativa, causa-nos estranheza que, depois de ter conseguido serenar os ânimos, o presidente leonino volte a agitar as águas, aparentemente sem necessidade. É que não deixou de dizer, com ironia à mistura, que Jesus deu consentimento à revolta dos jogadores contra o presidente e, sobre os atletas, foi claro: com mais pressão ou menos pressão, com mais textos ou menos textos, com mais revolta ou menos revolta, ninguém sai por valores muito abaixo das cláusulas. Está dito. Ponto. A tomada de posição parece interessante, mas o timing é discutível. Bruno de Carvalho deixou ainda graves acusações a Luís Filipe Vieira e ao Benfica.
Vamos à bola. No Bancada, fomos às raízes de Djaniny e, com a ajuda de quem o conhece bem, apresentámos-lhe este craque que é o novo rei do México. O Sérgio Cavaleiro contou-lhe a história de Xabi Prieto, o último homem de um clube só.
Já agora, como estamos de convocados para o Mundial 2018? Já foi escolher os seus? Faça como já fizeram alguns jornalistas do Bancada - ontem foi o António José Oliveira - e escolha os seus 23.
Vamos, então, à pesca. Ou melhor, quem vai é o Benfica. Ficamos é na dúvida se pescar estes peixinhos miúdos é suficiente para colocar os encarnados na rota dos títulos. O tempo o dirá. O jornal "Record" garante que o Tabata, extremo do Portimonense, vai ser jogador do Benfica. É peixe miúdo, dizemos nós, tal como Renan, guarda-redes do Estoril que, segundo "A Bola", também vai reforçar o Benfica. Por outro lado, voltou o rumor Facundo Ferreyra. O jornal "A Bola" faz manchete com o avançado argentino, garantindo que o jogador do Shakhtar - em final de contrato - vai a Lisboa na próxima semana, para assinar o vínculo por quatro ou cinco anos. Este já é peixe mais graúdo, mas, ainda assim, não é tubarão.
Ainda no Benfica, destaque para a confirmação de que há mais dois arguidos no caso "E-toupeira". Já não no Benfica, mas ainda em forrobodó do futebol português, temos a Académica a pedir perda de pontos para o Santa Clara.
Mais uma pausa para futebol a sério. O Luís Catarino foi quem escreveu a opinião Bancada, nesta sexta-feira, e falou de um anti-herói. Já agora, preparámos-lhe um onze-ideal de quarentões, depois de Javier Tebas ter dito que Ronaldo poderá jogar até aos 40 ou 50 anos. Por fim, o Gomes Ferreira ocupou o dia a investigar, compreender e explicar quem é Andrea Radriazzani, o culpado de a Sporttv perder a Champions.
Por cá, houve bola. Bola bem boa. Pelo menos quem o garante é o nosso amigo Sérgio Cavaleiro, que esteve de olho e de mãos no Aves-GD Chaves. E, se ele diz, nós acreditamos. Que belo hino ao futebol parece ter havido por lá. José Mota considerou a vitória do GD Chaves injusta, enquanto Luís Castro falou de uma equipa sempre tranquila.
Por falar em bola, hoje vai haver bola. Será a última vez que veremos o FC Porto jogar para a Liga, em 2017/18. Já leu as onze pistas para o Vitória de Guimarães-FC Porto? O Gomes Ferreira fê-las com cuidado. No Dragão, destaque ainda para um novo empréstimo obrigacionista.
Agora, vamos apanhar um avião. Comecemos a viagem lá por cima, em Reiquejavique, pelo frio da Islândia, para conhermos as escolhas da primeira seleção a divulgar os convocados para o Mundial. Depois, paremos nas ilhas britânicas, para ouvir Guardiola elogiar Bernardo Silva e, sobretudo, para vermos Carlos Carvalhal trocar as metáforas e a boa disposição pelo ataque cerrado a quem critica o Swansea. E, por lá, já se joga o playoff de acesso à Liga Inglesa. Rui Fonte não calçou.
Desçamos mais um pouco - para França ou para o Brasil -, para ver o que aconteceu a Daniel Alves e, por extensão, à seleção brasileira. Se descermos ainda mais, de França até às Canárias, encontramos uma história de vida incrível, num jogador parco em profissionalismo.
