O Benfica está a realizar um arranque de temporada de alto nível, com a formação às ordens de Roger Schmidt a mostrar rendimento e resultados. O emblema da Luz já conseguiu o primeiro grande objetivo da época, que passava pela entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões, e vira agora atenções para o campeonato, prova na qual o clube lisboeta espera chegar ao final no primeiro lugar.

Pedro Henriques, antigo jogador do Benfica, nota que o emblema lisboeta está a realizar um arranque de época digno de apontamento, mas diz que é preciso que os benfiquistas não entrem já em qualquer tipo de euforia. "O Benfica está a fazer o seu trabalho. Noutras alturas mesmo com adversários limitados ganhava mas aflito. Não tinha uma ideia de jogo atrativa e que fizesse sentido, para mim. O que está a fazer faz bem", salientou o ex-futebolista.

Por conseguinte, Pedro Henriques acredita que os encarnados estão atualmente no patamar onde desejariam estar por esta altura da temporada 2022/23.

"Eu acho que o Benfica está onde queria estar. Está bem, está com rendimento. Eu não sou dos que entram em grandes euforias ou grandes depressões", comentou Pedro Henriques, que falava em declarações na Sport TV.

Em todo o caso, Pedro Henriques avisa que o Benfica terá agora pela frente um ciclo de exigência com equipas que, na teoria, vão complicar a vida à formação orientada pelo alemão Roger Schmidt.

"Vão aparecer pedras maiores. Até agora apareceram umas pedras que, às vezes, dão para cair na mesma. O Benfica não tropeçou sequer numa pequenina e foi esmagando as pedras", salientou Pedro Henriques, insistindo que "vão aparecer outras pedras".

"Vão aparecer armadilhas e buracos no chão", avisa o antigo jogador do Benfica, aguardando para ver qual será a resposta que a equipa encarnada dará em campo.

De resto, Pedro Henriques chamou a atenção do clube da Luz para o ciclo que se vai abrir agora numa época que está marcada por uma paragem forçada entre novembro e dezembro, altura em que se vai realizar o Campeonato do Mundo no Catar e muitos clubes vão perder os seus jogadores mais destacados.

Por isso, o antigo futebolista acredita que Roger Schmidt e todos os treinadores vão tentar capitalizar ao máximo o rendimento dos seus jogadores até que estes deixem por algum tempo os trabalhos dos clubes para representarem as suas respetivas seleções na prova mundial, que arrancará em novembro.