Antiga atleta vai faltar à reabertura do ‘Super Bock Arena Pavilhão Rosa Mota’
Segundo avança a TSF, Rosa Mota sente-se “enganada” pela Câmara Municipal do Porto e não marcará presença, como forma de protesto, na reabertura do espaço que foi batizado com o seu nome e que terá agora o naming do patrocinador: ‘Super Bock Arena Pavilhão Rosa Mota’.
A antiga campeã olímpica enviou uma carta à autarquia portuense a expressar esse sentimento.
“Quando recebi o convite do senhor presidente da Câmara para a reabertura do Pavilhão, e no qual está escrito ‘Super Bock Arena Pavilhão Rosa Mota’ senti-me definitiva e claramente enganada”, cita a TSF, que teve acesso à missiva.
Na mesma carta, Rosa Mota refere que não dá “anuência a algo que parece estar definitivamente estabelecido”.
A Câmara municipal do Porto já reagiu a esta controvérsia, através de comunicado, onde realça que o nome de Rosa Mota “está mais do que nunca protegido”.
O município não compreende que “alguém se possa considerar mais respeitado dando nome a um edifício em pré-ruína e sem uso”.
A edilidade salienta ainda que o espaço não tinha qualquer placa com uma alusão a Rosa Mota. E explica que a remodelação do pavilhão foi suportada por privados, sendo que uma das condições definidas foi manter o nome da antiga atleta.
A inauguração do renovado Pavilhão Rosa Mota, no Porto, está agendada para o dia 31 de outubro.
Com capacidade para 5500 mil lugares sentados, o pavilhão consegue, contudo, aumentar a sua capacidade para 8000 pessoas, quando retiradas as bancadas que ocupam parte da arena.
Está ainda previsto um restaurante com vista para o lago e para os Jardins do Palácio de Cristal e ainda um ‘food court’ que abrirá diariamente.
Para além da reconversão do interior do pavilhão, o projeto, desenvolvido pelo consórcio composto ainda pela construtora Lúcios, foi pensado para permitir ter uma experiência de 360 graus da cidade do Porto, com a introdução de visitas ao ponto mais alto da cúpula do edifício.
