Prolongamento
Sevilha pode ser alternativa a Bilbau como anfitriã do Euro2020
2021-04-16 15:30:00
Federação espanhola colocou o Estádio Olímpico de Sevilha como alternativa ao San Mamés

Sevilha pode vir a substituir Bilbau como cidade anfitriã do Euro2020, devido à pandemia de covid-19, assumiu hoje a federação espanhola (RFEF) à Associated Press.

A RFEF colocou o Estádio Olímpico de Sevilha como alternativa ao San Mamés, caso a evolução da pandemia não permita a presença de público nas bancadas no País Basco.

Na última semana, o organismo espanhol revelou que seria impossível haver público nos jogos do Euro2020 tendo em conta as regras das autoridades de saúde bascas.

O porta-voz do governo basco, Bingen Zupiria, afirmou que Bilbau continua a ser o palco do Euro2020, embora lhe pareça que a UEFA está “mais determinada em salvar interesses económicos”, ligados a patrocínios, e como tal “precisa de público”.

Em resposta à AP, a RFEF referiu que serão as autoridades da Andaluzia a decidirem se poderá haver público nas bancadas, caso os jogos sejam disputados em Sevilha.

O presidente da RFEF, Luis Rubiales, disse que fará “tudo o que for humanamente possível” para garantir que Sevilha seja a cidade-sede do Euro (11 de junho a 11 de julho), se Bilbau for descartada pela UEFA na segunda-feira.

"É verdade que há uma série de dificuldades em Bilbau e é acima de tudo a UEFA que vai decidir”, afirmou Luis Rubiales, referindo-se às drásticas condições impostas pelo governo regional ao estádio San Mamés durante os jogos do Euro2020.

Neste momento, os jogos da seleção espanhola e das ligas espanholas estão a ser disputados à porta fechada.

As outras cidades que vão receber o Europeu, de 11 de junho a 11 de julho, já asseguraram à UEFA que será possível ter adeptos nas bancadas.

No Euro2020, adiado para 2021 devido à covid-19, os jogos de Espanha com Suécia, Polónia e Eslováquia estavam marcados para San Mamés, que deveria receber também uma partida dos oitavos de final.

O País Basco tem sido das regiões espanholas mais atingidas pela covid-19.